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Telefonia móvel encara vírus como ameaça crescente
Os vírus que afetam celulares continuam a ser raros, mas seu número vem crescendo rapidamente, à medida que os aparelhos se tornam cada vez mais parecidos com pequenos computadores capazes de se conectarem uns com os outros e à Internet.
As empresas que produzem software antivírus para celulares disseram durante a 3GSM, feira do setor em Cannes, que registraram interesse substancialmente maior de parte das operadoras, depois que pelo menos seis novos vírus que afetam celulares surgiram no ano passado.
Os seis vírus básicos proliferaram rapidamente e se transformaram em 30 variantes diferentes, já que seu código-fonte foi divulgado pela Internet, disse Antti Vihavainen, diretor de combate a vírus de telefonia móvel no grupo de software F-Secure. Isso fez com as operadoras começassem a prestar atenção no problema.
A maior operadora de telecomunicações da Escandinávia, a TeliaSonera, anunciou que já está monitorando a difusão de vírus de telefonia móvel, ainda que estes até agora não representem problema sério. "Não há motivo para pânico, mas é melhor apertar os cintos de segurança", disse Hakan Dahsltrom, encarregado das redes móveis da operadora na Suécia. A F-Secure fechou acordos para fornecer proteção antivírus à segunda maior operadora finlandesa de telecomunicações, a Elisa, e à Swisscom. O preço de varejo recomendado a usuários que desejem baixar seu software é de 2 euros por mês.
"Antes, era mais ou menos como tentar vender geladeiras a esquimós", disse Vihavainen sobre as tentativas de vender o software às operadoras de telefonia móvel. "Agora, algumas delas começam a nos procurar e a pedir orientações sobre como agir."
Victor Kouznetsov, vice-presidente sênior de soluções de segurança para redes móveis na McAfee, que protege os celulares da operadora japonesa NTT DoCoMo, afirma que "ao longo dos últimos três ou quatro meses, consegui passar apenas três semanas em casa. Isso indica o nível de interesse e de demanda que existe no mercado."
"As pessoas estão perguntando o que nós podemos fazer hoje e que tipo de planos podemos desenvolver para o amanhã. Muitas pessoas querem desenvolver planos para cuidar dos problemas antes que eles estourem", disse Kouznetsov.
Os cerca de 30 vírus para celular que existem atualmente representam um número bem pequeno em relação aos mais de 112 mil vírus criados para computadores pessoais, mas especialistas da indústria dizem que o número pode crescer rapidamente porque o celular vai ser tornar a maneira mais comum de se acessar a Internet nos próximos anos.
Quatro dos seis tipos básicos de vírus foram escritos para o sistema operacional Symbian e dois para aparelhos que usam software da Microsoft. Há cerca de 20 milhões de telefones móveis operando com o sistema Symbian atualmente, contra um público total de usuários de celulares de 1,7 bilhão no ano passado.
Os seis vírus básicos proliferaram rapidamente e se transformaram em 30 variantes diferentes, já que seu código-fonte foi divulgado pela Internet, disse Antti Vihavainen, diretor de combate a vírus de telefonia móvel no grupo de software F-Secure. Isso fez com as operadoras começassem a prestar atenção no problema.
A maior operadora de telecomunicações da Escandinávia, a TeliaSonera, anunciou que já está monitorando a difusão de vírus de telefonia móvel, ainda que estes até agora não representem problema sério. "Não há motivo para pânico, mas é melhor apertar os cintos de segurança", disse Hakan Dahsltrom, encarregado das redes móveis da operadora na Suécia. A F-Secure fechou acordos para fornecer proteção antivírus à segunda maior operadora finlandesa de telecomunicações, a Elisa, e à Swisscom. O preço de varejo recomendado a usuários que desejem baixar seu software é de 2 euros por mês.
"Antes, era mais ou menos como tentar vender geladeiras a esquimós", disse Vihavainen sobre as tentativas de vender o software às operadoras de telefonia móvel. "Agora, algumas delas começam a nos procurar e a pedir orientações sobre como agir."
Victor Kouznetsov, vice-presidente sênior de soluções de segurança para redes móveis na McAfee, que protege os celulares da operadora japonesa NTT DoCoMo, afirma que "ao longo dos últimos três ou quatro meses, consegui passar apenas três semanas em casa. Isso indica o nível de interesse e de demanda que existe no mercado."
"As pessoas estão perguntando o que nós podemos fazer hoje e que tipo de planos podemos desenvolver para o amanhã. Muitas pessoas querem desenvolver planos para cuidar dos problemas antes que eles estourem", disse Kouznetsov.
Os cerca de 30 vírus para celular que existem atualmente representam um número bem pequeno em relação aos mais de 112 mil vírus criados para computadores pessoais, mas especialistas da indústria dizem que o número pode crescer rapidamente porque o celular vai ser tornar a maneira mais comum de se acessar a Internet nos próximos anos.
Quatro dos seis tipos básicos de vírus foram escritos para o sistema operacional Symbian e dois para aparelhos que usam software da Microsoft. Há cerca de 20 milhões de telefones móveis operando com o sistema Symbian atualmente, contra um público total de usuários de celulares de 1,7 bilhão no ano passado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359384/visualizar/
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