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MT instala serviço de registro e coleta de medula óssea
Mato Grosso passou a contar, a partir desta semana, com o serviço de registro e coleta de medula óssea de pessoas dispostas a fazer a doação. A coleta de sangue dos primeiros voluntários foi feita nesta quarta-feira (16.02) no MT Hemocentro, em Cuiabá, como ato simbólico do lançamento da unidade. A solenidade contou com a presença da governadora em exercício Iraci França e do secretário de Estado de Saúde, Marcos Machado.
O banco de sangue público do Estado será o responsável pela coleta do material e funcionamento do serviço. “O que me motivou a ser voluntária foi o fato de uma irmã de uma amiga minha estar precisando da doação de medula”, disse a contadora Christian Guimarães Rosa, uma das primeiras doadoras a ter o material coletado.
O segundo motivo que levou a contadora a ser doadora foi ter tido um caso de leucemia na família. “Em 1982 o meu irmão descobriu que tinha a doença”, contou. “A sorte é que a nossa irmã era compatível para doação, mas tivemos muita dificuldade financeira para realização do transplante”, disse. Segundo Christian, na época os familiares e amigos fizeram uma campanha para arrecadação de dinheiro para o pagamento da cirurgia. “Muita gente contribuiu. A população mato-grossense é muito solidária e é este gesto que pretendo retribuir”, afirmou.
A leucemia é uma doença provocada pela produção de células anormais no sangue (glóbulos brancos). A cura da doença depende do transplante da medula óssea. A unidade instalada no Hemocentro permitirá que as informações dos doadores de Mato Grosso façam parte do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
De acordo com o superintendente da Central de Regulação do SUS, Vander Fernandes, o serviço busca oferecer mecanismos para pacientes que não têm parentes que sejam compatíveis para doação da medula. “O cadastro vai possibilitar uma chance maior de encontrar um doador de medula óssea para portadores de leucemia e outros tipos de cânceres do sangue", comentou.
As famílias de portadores de leucemia vêem a implantação do serviço como um fator positivo e que traz mais esperança. “A chance aumenta porque serão muitos doadores”, disse a médica infectologista Margaret Dioz Silva, que tem um sobrinho de 23 anos que está com leucemia. “Os testes com a irmã dele já foram feitos e ela não foi compatível. Agora vamos continuar os exames com outros parentes”, contou. “Quando você tem um caso na família, você sente na pele a angústia de achar um doador compatível, por isso eu conclamo as pessoas que sejam doadoras”, pediu. Para a médica, ser um doador de medula, que pode salvar a vida de um desconhecido, é uma das maiores provas de solidariedade e de amor ao próximo.
FUNCIONAMENTO – O serviço do Redome, em Cuiabá, começa com a coleta das amostras de sangue no Hemocentro. O material é enviado para um laboratório em Goiânia (GO), onde será realizado o exame de HLA, que identifica as características genéticas do doador. Após a identificação, os resultados dos exames são, novamente, enviados para o Hemocentro de Cuiabá, que incluirá as informações dos candidatos a doação de medula óssea no cadastro nacional.
“O cadastro gera uma pesquisa nacional e até internacional, caso o nosso doador não tenha compatibilidade com pessoas que necessitem da medula em Mato Grosso”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Marcos Machado. “É um avanço na área de doação e coleta de sangue em Mato Grosso, que visa efetivamente dar condições de realização, inclusive de transplante de medula no Estado”, afirmou.
De acordo com Vander Fernandes, a expectativa é de que em dois meses os exames de HLA já sejam realizados em Cuiabá, após o credenciamento de um laboratório capacitado para realização do exame.
Para atrair doadores de medula óssea o Hemocentro está realizando uma campanha de esclarecimento da população. Para se tornar candidato à doação a pessoa tem que estar bem de saúde, ter entre 18 e 55 anos de idade, não pode usar drogas e não ter tido contato sexual com pessoas que tenham situação de risco acrescido para AIDS ou DST (Doença Sexualmente Transmissíveis). Os interessados devem procurar o MT Hemocentro, que fica na rua 13 de junho, nº 1055, bairro Porto, em Cuiabá. Outras informações pelo telefone: (65) 623-0044.
O banco de sangue público do Estado será o responsável pela coleta do material e funcionamento do serviço. “O que me motivou a ser voluntária foi o fato de uma irmã de uma amiga minha estar precisando da doação de medula”, disse a contadora Christian Guimarães Rosa, uma das primeiras doadoras a ter o material coletado.
O segundo motivo que levou a contadora a ser doadora foi ter tido um caso de leucemia na família. “Em 1982 o meu irmão descobriu que tinha a doença”, contou. “A sorte é que a nossa irmã era compatível para doação, mas tivemos muita dificuldade financeira para realização do transplante”, disse. Segundo Christian, na época os familiares e amigos fizeram uma campanha para arrecadação de dinheiro para o pagamento da cirurgia. “Muita gente contribuiu. A população mato-grossense é muito solidária e é este gesto que pretendo retribuir”, afirmou.
A leucemia é uma doença provocada pela produção de células anormais no sangue (glóbulos brancos). A cura da doença depende do transplante da medula óssea. A unidade instalada no Hemocentro permitirá que as informações dos doadores de Mato Grosso façam parte do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
De acordo com o superintendente da Central de Regulação do SUS, Vander Fernandes, o serviço busca oferecer mecanismos para pacientes que não têm parentes que sejam compatíveis para doação da medula. “O cadastro vai possibilitar uma chance maior de encontrar um doador de medula óssea para portadores de leucemia e outros tipos de cânceres do sangue", comentou.
As famílias de portadores de leucemia vêem a implantação do serviço como um fator positivo e que traz mais esperança. “A chance aumenta porque serão muitos doadores”, disse a médica infectologista Margaret Dioz Silva, que tem um sobrinho de 23 anos que está com leucemia. “Os testes com a irmã dele já foram feitos e ela não foi compatível. Agora vamos continuar os exames com outros parentes”, contou. “Quando você tem um caso na família, você sente na pele a angústia de achar um doador compatível, por isso eu conclamo as pessoas que sejam doadoras”, pediu. Para a médica, ser um doador de medula, que pode salvar a vida de um desconhecido, é uma das maiores provas de solidariedade e de amor ao próximo.
FUNCIONAMENTO – O serviço do Redome, em Cuiabá, começa com a coleta das amostras de sangue no Hemocentro. O material é enviado para um laboratório em Goiânia (GO), onde será realizado o exame de HLA, que identifica as características genéticas do doador. Após a identificação, os resultados dos exames são, novamente, enviados para o Hemocentro de Cuiabá, que incluirá as informações dos candidatos a doação de medula óssea no cadastro nacional.
“O cadastro gera uma pesquisa nacional e até internacional, caso o nosso doador não tenha compatibilidade com pessoas que necessitem da medula em Mato Grosso”, explicou o secretário de Estado de Saúde, Marcos Machado. “É um avanço na área de doação e coleta de sangue em Mato Grosso, que visa efetivamente dar condições de realização, inclusive de transplante de medula no Estado”, afirmou.
De acordo com Vander Fernandes, a expectativa é de que em dois meses os exames de HLA já sejam realizados em Cuiabá, após o credenciamento de um laboratório capacitado para realização do exame.
Para atrair doadores de medula óssea o Hemocentro está realizando uma campanha de esclarecimento da população. Para se tornar candidato à doação a pessoa tem que estar bem de saúde, ter entre 18 e 55 anos de idade, não pode usar drogas e não ter tido contato sexual com pessoas que tenham situação de risco acrescido para AIDS ou DST (Doença Sexualmente Transmissíveis). Os interessados devem procurar o MT Hemocentro, que fica na rua 13 de junho, nº 1055, bairro Porto, em Cuiabá. Outras informações pelo telefone: (65) 623-0044.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359446/visualizar/
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