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Educação/Vestibular
Quinta - 17 de Fevereiro de 2005 às 10:49
Por: Raquel Ferreira

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O estudante Márcio Ronaldo de Deus da Silva, 35 anos, está fazendo greve de fome na entrada do bloco do curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Desde ontem, às 8h, ele protesta a burocracia da instituição e acorrentou um de seus pés a uma placa que indica a entrada da faculdade de Direito.

O acadêmico foi aprovado no vestibular 2004 para o curso de Direito, turma especial do município de Juína. Cursou um ano e teve que se mudar para Cuiabá, pois passou em um concurso público. Diante da situação, o aluno entrou com requerimento, no dia 24 de janeiro, solicitando a participação na prova de seleção referente à ocupação das três vagas ociosas do curso. O pedido foi indeferido pelo Colegiado do Curso de Direito, sob alegação de que as vagas seriam preferencialmente destinadas a estudantes externos, ou seja, de outras universidades que não os da UFMT.

Márcio solicitou, então, que fosse transferido para a faculdade de Direito da UFMT, em Cuiabá, sob a justificativa de que já é aluno da instituição há um ano e em razão de o calendário do Consepe não ter previsto a data da transferência de campi, que é contemplada no artigo primeiro, parágrafo sexto, da resolução 36. Além disso, a mesma resolução estabelece que a mudança de cidade em virtude do ingresso no serviço público garante a transferência do estudante de forma automática, quer dizer, sem a necessidade de disputa de vaga. O assunto é, no mínimo, controverso.

A prova para tentar garantir uma vaga na faculdade de Direito da UFMT está marcada para o dia 18, às 7h30. O estudante afirma que não deixará o local, nem encerrará a greve de fome sem uma posição favorável da instituição.





Fonte: A Gazeta

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