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Órgãos definem ação integrada no combate ao caramujo africano gigante em MT
A Secretaria de Estado de Saúde (Ses), por meio da Superintendência de Saúde Coletiva realizou na tarde desta quarta-feira (16.02), uma reunião técnica entre os representantes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), César Esteves Soares, e da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), Jane Aparecida Silva visando unificar as informações, medidas preventivas e orientações à população sobre o controle e combate do Caramujo Africano Gigante, bem como buscar o envolvimento das prefeituras municipais nas áreas de: Educação, Saúde, Serviços Urbanos, Obras, Turismo e Agricultura. “A Saúde do Estado sentiu a necessidade de reunir os segmentos e integrar as ações de combate ao caramujo Africano, por causa dos impactos ambientais e de saúde que podem causar”, disse a superintendente de Saúde Coletiva da Saúde, Moema Blatt.
Conforme Moema Blatt, a população cobra ações por parte do poder público e não quer saber se a responsabilidade é municipal, estadual ou federal. Porém, a colaboração de todos os segmentos e de todos os moradores mato-grossenses é fundamental para a eliminação do animal. “A idéia é que cada seguimento envolvido dê sua parcela de contribuição e que trabalhemos de forma integrada”, comentou.
Uma das medidas da Secretaria de Estado de Saúde foi notificar todos os municípios mato-grossenses sobre a existência do molusco e como combate-lo.Durante a reunião, o responsável pelo Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, o analista ambiental César Esteves Soares, informou que o órgão já enviou ofícios para 50 municípios da Bacia do Paraguai para que os prefeitos comuniquem sobre a existência ou não do molusco em sua cidade e, em caso de uma resposta positiva, se têm condições de resolver o problema.
A Ses também estará utilizando os agentes de saúde ambiental para as orientações diárias à população quanto as formas de controle e importância de sua participação. Essa tarefa de envolver os agentes será repassada aos municípios, que adotarão as melhores estratégias de combate seguindo as orientações da Ses, Fema e Ibama, levando em consideração as condições de cada administração municipal em conduzir as ações escolhidas.
Segundo Moema Blatt, uma nota técnica conjunta será elaborada pelos órgãos envolvidos para uniformizar as informações corretas sobre a eliminação do molusco, formas de controle e mobilização popular, criando um contato permanente para as notificações do surgimento do caramujo. “É necessário divulgar para as pessoas quem deve ser procurado para obter as orientações necessárias de formar a criar um banco de dados que possibilite subsidiar as definições de futuras ações mantendo o trabalho conjunto”.
Outra decisão tomada é a realização de uma reunião na próxima terça-feira (22), oportunidade em que será concluído o plano de trabalho integrado entre os órgãos do Estado e do Governo Federal.
Uma das ações já definidas pelo Ibama é o treinamento de multiplicadores para que repassem as orientações para todos os moradores, que será iniciado no município de Poconé. A capacitação contará com 140 pessoas, divididas em dois turnos e envolverá diretores e servidores de escolas e de outras áreas como Serviços Urbanos, Saúde, Educação e de Meio Ambiente. O objetivo é que os multiplicadores repassem as informações sobre os riscos, prejuízos sociais e ambientais, métodos corretos e eficazes de eliminação do caramujo.
Em Mato Grosso, o caramujo africano foi confirmado pela Saúde em 18 municípios, entre eles: Água Boa, Alta Floresta, Alto Garças, Araputanga, Barra do Garças, Chapada dos Guimarães, Colíder, Cuiabá, Guarantã do Norte, Novo Horizonte do Norte, Pontal do Araguaia, São José do Rio Claro, Tangará da Serra e Várzea Grande.
Uma das preocupações apresentadas por Moema Blatt durante a reunião foi quanto ao uso de herbicidas, o que não é recomendado. Além de não surtir o efeito desejado, pode matar e prejudicar outros animais e a flora nativa. Outro cuidado que se deve observar é a diferenciação do caramujo africano dos exemplares nativos que não devem ser exterminados.
O Caramujo Gigante tem padrão de cor amarelo-marrom e estrias ao longo da concha, é maior e sua concha tem formato ligeiramente diferente do habitante local. A superintendente explica que ao desenvolver ações de coleta e destruição do caramujo gigante devem ser tomadas as seguintes medidas: Utilizar luvas ou artefato para coletar o caramujo e acondicionar diretamente em um recipiente contendo para cada litro de água 5 colheres de sal; Evitar o contato do caramujo com a pele e mucosas. Porém existe a forma de eliminação através da incineração.Só que os cuidados devem ser maiores. O Molusco deve ser queimado em locais cujo solo seja compacto ou cimentado, para evitar a penetração dos ovos na terra”, explicou Moema Blatt, alertando para que a queima seja realizada com segurança, por adultos, evitando acidentes.
Conforme Moema Blatt, a população cobra ações por parte do poder público e não quer saber se a responsabilidade é municipal, estadual ou federal. Porém, a colaboração de todos os segmentos e de todos os moradores mato-grossenses é fundamental para a eliminação do animal. “A idéia é que cada seguimento envolvido dê sua parcela de contribuição e que trabalhemos de forma integrada”, comentou.
Uma das medidas da Secretaria de Estado de Saúde foi notificar todos os municípios mato-grossenses sobre a existência do molusco e como combate-lo.Durante a reunião, o responsável pelo Núcleo de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, o analista ambiental César Esteves Soares, informou que o órgão já enviou ofícios para 50 municípios da Bacia do Paraguai para que os prefeitos comuniquem sobre a existência ou não do molusco em sua cidade e, em caso de uma resposta positiva, se têm condições de resolver o problema.
A Ses também estará utilizando os agentes de saúde ambiental para as orientações diárias à população quanto as formas de controle e importância de sua participação. Essa tarefa de envolver os agentes será repassada aos municípios, que adotarão as melhores estratégias de combate seguindo as orientações da Ses, Fema e Ibama, levando em consideração as condições de cada administração municipal em conduzir as ações escolhidas.
Segundo Moema Blatt, uma nota técnica conjunta será elaborada pelos órgãos envolvidos para uniformizar as informações corretas sobre a eliminação do molusco, formas de controle e mobilização popular, criando um contato permanente para as notificações do surgimento do caramujo. “É necessário divulgar para as pessoas quem deve ser procurado para obter as orientações necessárias de formar a criar um banco de dados que possibilite subsidiar as definições de futuras ações mantendo o trabalho conjunto”.
Outra decisão tomada é a realização de uma reunião na próxima terça-feira (22), oportunidade em que será concluído o plano de trabalho integrado entre os órgãos do Estado e do Governo Federal.
Uma das ações já definidas pelo Ibama é o treinamento de multiplicadores para que repassem as orientações para todos os moradores, que será iniciado no município de Poconé. A capacitação contará com 140 pessoas, divididas em dois turnos e envolverá diretores e servidores de escolas e de outras áreas como Serviços Urbanos, Saúde, Educação e de Meio Ambiente. O objetivo é que os multiplicadores repassem as informações sobre os riscos, prejuízos sociais e ambientais, métodos corretos e eficazes de eliminação do caramujo.
Em Mato Grosso, o caramujo africano foi confirmado pela Saúde em 18 municípios, entre eles: Água Boa, Alta Floresta, Alto Garças, Araputanga, Barra do Garças, Chapada dos Guimarães, Colíder, Cuiabá, Guarantã do Norte, Novo Horizonte do Norte, Pontal do Araguaia, São José do Rio Claro, Tangará da Serra e Várzea Grande.
Uma das preocupações apresentadas por Moema Blatt durante a reunião foi quanto ao uso de herbicidas, o que não é recomendado. Além de não surtir o efeito desejado, pode matar e prejudicar outros animais e a flora nativa. Outro cuidado que se deve observar é a diferenciação do caramujo africano dos exemplares nativos que não devem ser exterminados.
O Caramujo Gigante tem padrão de cor amarelo-marrom e estrias ao longo da concha, é maior e sua concha tem formato ligeiramente diferente do habitante local. A superintendente explica que ao desenvolver ações de coleta e destruição do caramujo gigante devem ser tomadas as seguintes medidas: Utilizar luvas ou artefato para coletar o caramujo e acondicionar diretamente em um recipiente contendo para cada litro de água 5 colheres de sal; Evitar o contato do caramujo com a pele e mucosas. Porém existe a forma de eliminação através da incineração.Só que os cuidados devem ser maiores. O Molusco deve ser queimado em locais cujo solo seja compacto ou cimentado, para evitar a penetração dos ovos na terra”, explicou Moema Blatt, alertando para que a queima seja realizada com segurança, por adultos, evitando acidentes.
Fonte:
Assesoria/ses-mt
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359478/visualizar/
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