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Microsoft incentiva uso legalizado do Windows
A Microsoft lançou hoje sua mais importante estratégia para incentivar o uso de produtos comprados legalmente no Brasil e mostrar aos usuários as vantagens de seus programas frente a soluções livres como o Linux. O chamado Programa de Vantagens do Windows Original vai tornar atualizações do sistema operacional consideradas não-críticas disponíveis apenas aos usuários que têm uma cópia legal do Windows em seus computadores.
Por não-críticas a Microsoft entende atualizações de softwares como o Windows Media Player 10 e ferramentas de defesa contra "spywares" -programas que invadem o computador para furtar informação. A iniciativa acontece num momento em que o índice de pirataria de software no país é de 61 por cento e em que o governo federal incentiva fortemente o uso de programas livres como o Linux, adotando-o em órgão da administração.
Lançado nos Estados Unidos, Canadá, China e República Tcheca em setembro, o programa atraiu 7,6 milhões de interessados dos quais 60 por cento já optaram por validar seu sistema operacional como legal, afirmou o gerente geral da divisão Windows da Microsoft no Brasil, Dinis Couto.
"A minha expectativa é que vamos conseguir (no Brasil) um índice de participação acima de 20%, que era a previsão inicial da empresa quando lançou o programa nos outros países", disse Couto. A empresa não revelou investimentos na estratégia, que além das atualizações garante descontos em alguns produtos da Microsoft e de companhias parceiras, como programas antivírus e serviço de acesso rápido à Internet.
O programa vale para as versões mais recentes do sistema operacional, Windows XP e 2000, e é focado em usuários finais e em pequenas empresas. Para participar, o usuário tem que acessar o site www.microsoft.com/brasil/original e instalar um software que cria um código no PC que será usado para dar acesso às ofertas da Microsoft.
Uma das principais caraterísticas da estratégia é que os usuários que comprarem um PC sem saber que pagaram por uma cópia ilegal do Windows poderão imprimir um certificado gerado pelo site do programa de validação. O documento poderá ser usado para reclamações junto ao vendedor do computador.
Pelo site, é possível também denunciar distribuidores de produtos ilegais da Microsoft. "A empresa não age como polícia, mas quer ter certeza que os usuários legais tenham acesso aos benefícios do programa", afirmou Couto.
E o Internet Explorer?
O programa de validação do Windows vai funcionar em caráter opcional no Brasil até o segundo semestre deste ano, quando passará a ser oficial e não mais permitirá downloads de atualizações não-críticas sem que o usuário do sistema o cadastre como legal.
"As atualizações críticas são produzidas para resolver problemas de nossa responsabilidade que podem se espalhar, inclusive, para nossos usuários legais", disse o vice-presidente sênior da área de pequenas e médias empresas da Microsoft, Orlando Ayala.
A dúvida fica por conta da próxima versão do Internet Explorer, que será lançada em caráter de testes em meados deste ano. "É muito cedo para afirmar se o programa será incluído como uma atualização crítica do sistema", disse Ayala.
Já o Office, segunda principal fonte de receitas para a Microsoft e um dos principais alvos pirataria, não vai fazer parte do programa ainda, apesar de o executivo afirmar que o pacote de softwares para escritório "é a segunda prioridade da companhia" a ser envolvida num programa futuro como o do Windows.
Por não-críticas a Microsoft entende atualizações de softwares como o Windows Media Player 10 e ferramentas de defesa contra "spywares" -programas que invadem o computador para furtar informação. A iniciativa acontece num momento em que o índice de pirataria de software no país é de 61 por cento e em que o governo federal incentiva fortemente o uso de programas livres como o Linux, adotando-o em órgão da administração.
Lançado nos Estados Unidos, Canadá, China e República Tcheca em setembro, o programa atraiu 7,6 milhões de interessados dos quais 60 por cento já optaram por validar seu sistema operacional como legal, afirmou o gerente geral da divisão Windows da Microsoft no Brasil, Dinis Couto.
"A minha expectativa é que vamos conseguir (no Brasil) um índice de participação acima de 20%, que era a previsão inicial da empresa quando lançou o programa nos outros países", disse Couto. A empresa não revelou investimentos na estratégia, que além das atualizações garante descontos em alguns produtos da Microsoft e de companhias parceiras, como programas antivírus e serviço de acesso rápido à Internet.
O programa vale para as versões mais recentes do sistema operacional, Windows XP e 2000, e é focado em usuários finais e em pequenas empresas. Para participar, o usuário tem que acessar o site www.microsoft.com/brasil/original e instalar um software que cria um código no PC que será usado para dar acesso às ofertas da Microsoft.
Uma das principais caraterísticas da estratégia é que os usuários que comprarem um PC sem saber que pagaram por uma cópia ilegal do Windows poderão imprimir um certificado gerado pelo site do programa de validação. O documento poderá ser usado para reclamações junto ao vendedor do computador.
Pelo site, é possível também denunciar distribuidores de produtos ilegais da Microsoft. "A empresa não age como polícia, mas quer ter certeza que os usuários legais tenham acesso aos benefícios do programa", afirmou Couto.
E o Internet Explorer?
O programa de validação do Windows vai funcionar em caráter opcional no Brasil até o segundo semestre deste ano, quando passará a ser oficial e não mais permitirá downloads de atualizações não-críticas sem que o usuário do sistema o cadastre como legal.
"As atualizações críticas são produzidas para resolver problemas de nossa responsabilidade que podem se espalhar, inclusive, para nossos usuários legais", disse o vice-presidente sênior da área de pequenas e médias empresas da Microsoft, Orlando Ayala.
A dúvida fica por conta da próxima versão do Internet Explorer, que será lançada em caráter de testes em meados deste ano. "É muito cedo para afirmar se o programa será incluído como uma atualização crítica do sistema", disse Ayala.
Já o Office, segunda principal fonte de receitas para a Microsoft e um dos principais alvos pirataria, não vai fazer parte do programa ainda, apesar de o executivo afirmar que o pacote de softwares para escritório "é a segunda prioridade da companhia" a ser envolvida num programa futuro como o do Windows.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359534/visualizar/
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