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Leite: missão brasileira negociará abertura de mercado mexicano
Belo Horizonte, 16 - Uma missão composta por representantes do governo brasileiro e do setor privado estará no México a partir do dia 21 de fevereiro para buscar a abertura daquele mercado aos produtos lácteos brasileiros. A informação foi confirmada hoje pelo Ministério da Agricultura. O interesse das indústrias brasileiras é o de conquistar participação no país que é considerado um dos maiores importadores mundiais de lácteos, com um volume anual de cerca de US$ 1 bilhão. Atualmente os principais fornecedores são Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Nova Zelândia.
O grupo, composto por seis pessoas, será liderado pelo diretor do Departamento de Defesa e Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério, Nelmon de Oliveira. A intenção é pedir esclarecimentos ao governo mexicano sobre as exigências para a liberação do mercado. No final do ano passado, o Brasil enviou um relatório com cerca de 3 mil páginas respondendo os questionamentos de técnicos mexicanos sobre o sistema de defesa sanitária animal do país. As principais dúvidas referiam-se ao controle da febre aftosa no país. As negociações entre ambos os governos já dura dois anos.
Para o diretor do departamento econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira, a missão do governo brasileiro irá demonstrar que o país está perfeitamente apto para iniciar as exportações de lácteos para o México. Ele ressalta que o Brasil vem ampliando gradativamente as vendas externas, desde que o governo adotou medidas antidumping em 2001, para coibir prejuízos com exportações ilegais de produtos lácteos, principalmente pela União Européia, Argentina e Uruguai.
Neste mesmo ano, o volume de comercialização atingiu US$ 13,4 milhões. No ano passado, foi alcançado o primeiro superávit na balança comercial, com exportações de US$ 95,3 milhões e importações de US$ 83,9 milhões. O saldo positivo foi de US$ 11,4 milhões. Segundo a CBCL, as cooperativas de produtores responderam por 50% do volume exportado.
Conforme o diretor da confederação, caso o governo for bem sucedido nas negociações, as perspectivas para a indústria brasileira são positivas já que o México consome dez vezes mais que o volume exportado pelo Brasil no ano passado. Segundo ele, o departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que o país importa anualmente 45 mil toneladas de leite em pó integral, 170 mil toneladas de leite em pó desnatado, 85 mil toneladas de queijos e 40 mil toneladas de manteiga, tendo também grande interesse na compra de leite condensado.
Atualmente, os principais mercados de destino dos produtos brasileiros são países do norte da África e Oriente Médio. "O nosso objetivo é demonstrar ao governo mexicano que as empresas brasileiras vêm atuando com profissionalismo no setor e por isso conseguimos ampliar as exportações", afirma Nogueira. A missão contará com a presença de seis pessoas incluindo dois representantes do Ministério da Agricultura, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Associação Brasileira da Indústria de Leite Desidratado (Abild), Nestlé e Serlac Trading. O grupo deverá permanecer no México até o dia 25 de fevereiro.
O grupo, composto por seis pessoas, será liderado pelo diretor do Departamento de Defesa e Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério, Nelmon de Oliveira. A intenção é pedir esclarecimentos ao governo mexicano sobre as exigências para a liberação do mercado. No final do ano passado, o Brasil enviou um relatório com cerca de 3 mil páginas respondendo os questionamentos de técnicos mexicanos sobre o sistema de defesa sanitária animal do país. As principais dúvidas referiam-se ao controle da febre aftosa no país. As negociações entre ambos os governos já dura dois anos.
Para o diretor do departamento econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira, a missão do governo brasileiro irá demonstrar que o país está perfeitamente apto para iniciar as exportações de lácteos para o México. Ele ressalta que o Brasil vem ampliando gradativamente as vendas externas, desde que o governo adotou medidas antidumping em 2001, para coibir prejuízos com exportações ilegais de produtos lácteos, principalmente pela União Européia, Argentina e Uruguai.
Neste mesmo ano, o volume de comercialização atingiu US$ 13,4 milhões. No ano passado, foi alcançado o primeiro superávit na balança comercial, com exportações de US$ 95,3 milhões e importações de US$ 83,9 milhões. O saldo positivo foi de US$ 11,4 milhões. Segundo a CBCL, as cooperativas de produtores responderam por 50% do volume exportado.
Conforme o diretor da confederação, caso o governo for bem sucedido nas negociações, as perspectivas para a indústria brasileira são positivas já que o México consome dez vezes mais que o volume exportado pelo Brasil no ano passado. Segundo ele, o departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que o país importa anualmente 45 mil toneladas de leite em pó integral, 170 mil toneladas de leite em pó desnatado, 85 mil toneladas de queijos e 40 mil toneladas de manteiga, tendo também grande interesse na compra de leite condensado.
Atualmente, os principais mercados de destino dos produtos brasileiros são países do norte da África e Oriente Médio. "O nosso objetivo é demonstrar ao governo mexicano que as empresas brasileiras vêm atuando com profissionalismo no setor e por isso conseguimos ampliar as exportações", afirma Nogueira. A missão contará com a presença de seis pessoas incluindo dois representantes do Ministério da Agricultura, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a Associação Brasileira da Indústria de Leite Desidratado (Abild), Nestlé e Serlac Trading. O grupo deverá permanecer no México até o dia 25 de fevereiro.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359540/visualizar/
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