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Cargos contra médico acusado da eutanásia passiva
A Justiça francesa arquivou o caso aberto contra um médico que tinha sido processado em 2000 pelo "assassinato" de nove pacientes incuráveis os quais ajudou a morrer com a administração de remédios contra a dor, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
Fato raríssimo, o juiz de instrução de Evry (arredores de Paris) Jean-Wilfried Noel ordenou a publicação de sua decisão na imprensa porque tinha sido muito midiatizada e pela importância deste caso da eutanásia passiva e seu impacto sobre o exercício da medicina.
Joel de Bourayne, cardiologista na clínica da Martiniere, em Saclay (Essone, arredores de Paris), foi processado há cinco anos depois de ter sido denunciado por ex-funcionários desse centro de saúde por ter causado a morte de cerca de vinte doentes terminais, mas a Justiça só reteve nove casos como litigiosos.
O médico admitiu que nesses nove casos pode ter acelerado a morte de seus pacientes ao administrar ou ordenar a administração de remédios destinados a atenuar a dor, que em doentes debilitados têm o efeito colateral de antecipar a morte.
Bourayne negou sempre que sua intenção fosse praticar a eutanásia a seus pacientes e explicou que seu objetivo era aliviar seus sofrimentos.
Em sua resolução de arquivamento, o juiz estimou que as leis atuais exoneram o médico de qualquer responsabilidade penal nestes casos.
Fato raríssimo, o juiz de instrução de Evry (arredores de Paris) Jean-Wilfried Noel ordenou a publicação de sua decisão na imprensa porque tinha sido muito midiatizada e pela importância deste caso da eutanásia passiva e seu impacto sobre o exercício da medicina.
Joel de Bourayne, cardiologista na clínica da Martiniere, em Saclay (Essone, arredores de Paris), foi processado há cinco anos depois de ter sido denunciado por ex-funcionários desse centro de saúde por ter causado a morte de cerca de vinte doentes terminais, mas a Justiça só reteve nove casos como litigiosos.
O médico admitiu que nesses nove casos pode ter acelerado a morte de seus pacientes ao administrar ou ordenar a administração de remédios destinados a atenuar a dor, que em doentes debilitados têm o efeito colateral de antecipar a morte.
Bourayne negou sempre que sua intenção fosse praticar a eutanásia a seus pacientes e explicou que seu objetivo era aliviar seus sofrimentos.
Em sua resolução de arquivamento, o juiz estimou que as leis atuais exoneram o médico de qualquer responsabilidade penal nestes casos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359557/visualizar/
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