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Quinta - 15 de Novembro de 2012 às 14:00

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Reprodução/TVCA
Mãe mostra imagem de perfil da filha que foi invadido em site de relacionamento
Mãe mostra imagem de perfil da filha que foi invadido em site de relacionamento

A Polícia Civil investiga, por meio da Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), 47 casos de crimes cibernéticos ocorridos em Cuiabá. A delegada Daniela Maidel explicou que tirar a página do ar é a primeira medida a ser tomada para que o constrangimento causado à vítima terminasse. No entanto, conforme ela, depois disso, as investigações continuam sendo feitas.

"As investigações continuam, como é um crime complexo precisamos de auxílio da Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia. Buscamos dados através da quebra de sigilo e enquanto não descobrirmos a autoria não concluimos as investigações", declarou a delegada.

Um deles é o de uma adolescente de 16 anos que teve os dados da internet roubados e uma página criada com fotos e divulgação de trabalho de prostituição. "A adolescente acessou e viu que era uma página falsa. Então, ela nos procurou e fizemos todos os encaminhamentos para bloquear a página", disse a defensora pública Tânia Matos. Segundo ela, a internet passou a ser uma arma porque é usada para cometer crimes. Depois de quatro três meses, a página foi retirada do ar.

Recentemente, a filha da empresária Carlina Leite, que mora no exterior, teve o perfil de um site de relacionamento invadido por um homem que se passou por um colega de uma amiga dela, que pediu para que adicionado. A mãe da vítima conta que o suspeito roubou as informações da filha. "Ele deve ter pesquisado e descoberto que ela gostava de cozinha e mandou uma foto dizendo que ele também cozinhava", afirmou.

 

 O rapaz usou mais de R$ 70 do cartão de crédito dela para uso telefônico via internet. Depois, passou a fazer chantagem e roubou também as informações da empresária e de outro filho. A família registrou um boletim de ocorrência na polícia. "Pegamos esse boletim de ocorrência e levamos para o setor de inteligência da polícia, que está entrando em contato com as instituições para tentar identificar o autor do crime", explicou.

Projeto
O Senado aprovou, recentemente, um projeto de lei que altera o Código Penal e, com isso, os crimes cribernéticos devem passar a ser reconhecidos. Eles serão divididos em três categorias: tirar site do ar (violação indevida de equipamentos e sistemas); violação de dados de usuários e produção de programas para permitir a invasão de computadores. A pena varia de três meses a dois anos de prisão, além de multa.





Fonte: Do G1 MT

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