Repórter News - reporternews.com.br
Produtores de rãs sofrem maiores dificuldades
Os ranicultores são os que mais enfrentam dificuldades para levar seu produto ao consumidor final. Ainda não existe um abatedouro em Mato Grosso. Isso faz com que somente menos de 1% da produção seja consumida no Estado. Uma unidade está em fase de construção no município de Matupá. Enquanto não é concluída, os criadores têm de remeter toda a produção, estimada em 80 mil rãs, viva aos destinatários finais, o que impossibilita a agregação de maior valor ao produto. O quilo da carne é comercializado pelo produtor hoje a R$ 22.
O mercado externo é o grande filão no segmento aqüicultor. Conforme o presidente da Associação de Ranicultores do Norte de Mato Grosso, Mauro Aparecido Souza, 60% da produção é destinada aos Estados Unidos, principalmente à cidade de Nova Iorque. Negociações estão sendo feitas com o Canadá. O restante é destinado a consumidores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
A expectativa da associação é de que o mercado consumidor mato-grossense chegue à marca de 20% da produção com a implantação do abatedouro local. Outro fator que contribuirá ao desenvolvimento do consumo local figura como a inclusão da carne de rã, rica em proteínas, na merenda escolar da rede estadual de ensino. O projeto é de autoria do deputado e presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa, e está em fase de tramitação.
Enquanto os psicultores têm basicamente o mercado local como alvo, os jacarecultores também sobrevivem do mercado externo. Segundo a técnica da área de Agronegócio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso, Cynthia Justino, apesar de existir um abatedouro em Cáceres, a carne do jacaré produzida no Estado é beneficiada no Rio Grande do Sul. Os principais consumidores são os países da Europa e da América do Norte.
Mas ainda há outro problema que permeia a produção dos aqüicultores de Mato Grosso, seja ele psicultor, ranicultor ou jacarecultor. O couro, subproduto que pode render maior margem de lucro ao criador, é praticamente desprezado. O material é utilizado especialmente na fabricação de artigos como bolsas, calçados e acessórios.
Para que o setor se atente a esse potencial de produção latente, o Sebrae estará aplicando no dia 1º de março o Seminário de Qualidade do Couro. "O importante é que a cadeia se conscientize e concilie os recursos que detém hoje com o que o mercado exige", afirma o líder de Agronegócios do Sebrae, Ricardo Santiago.(JS)
O mercado externo é o grande filão no segmento aqüicultor. Conforme o presidente da Associação de Ranicultores do Norte de Mato Grosso, Mauro Aparecido Souza, 60% da produção é destinada aos Estados Unidos, principalmente à cidade de Nova Iorque. Negociações estão sendo feitas com o Canadá. O restante é destinado a consumidores do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
A expectativa da associação é de que o mercado consumidor mato-grossense chegue à marca de 20% da produção com a implantação do abatedouro local. Outro fator que contribuirá ao desenvolvimento do consumo local figura como a inclusão da carne de rã, rica em proteínas, na merenda escolar da rede estadual de ensino. O projeto é de autoria do deputado e presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa, e está em fase de tramitação.
Enquanto os psicultores têm basicamente o mercado local como alvo, os jacarecultores também sobrevivem do mercado externo. Segundo a técnica da área de Agronegócio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso, Cynthia Justino, apesar de existir um abatedouro em Cáceres, a carne do jacaré produzida no Estado é beneficiada no Rio Grande do Sul. Os principais consumidores são os países da Europa e da América do Norte.
Mas ainda há outro problema que permeia a produção dos aqüicultores de Mato Grosso, seja ele psicultor, ranicultor ou jacarecultor. O couro, subproduto que pode render maior margem de lucro ao criador, é praticamente desprezado. O material é utilizado especialmente na fabricação de artigos como bolsas, calçados e acessórios.
Para que o setor se atente a esse potencial de produção latente, o Sebrae estará aplicando no dia 1º de março o Seminário de Qualidade do Couro. "O importante é que a cadeia se conscientize e concilie os recursos que detém hoje com o que o mercado exige", afirma o líder de Agronegócios do Sebrae, Ricardo Santiago.(JS)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/359835/visualizar/
Comentários