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Internacional
Quarta - 16 de Fevereiro de 2005 às 06:23

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Washington - Quatro seguranças acusaram sua antiga empresa empregadora, contratada pelo governo dos Estados Unidos, de matar arbitrariamente civis iraquianos, segundo divulgou ontem a rede de televisão NBC, citada pela AFP. "Não eram insurgentes as pessoas que maltratávamos", afirmou o militar da reserva, Bill Craun, à NBC. "Eram civis que iam trabalhar", acrescentou.

Cruan e outros três guardas de segurança disseram que sua antiga empresa empregadora, a Custer Battles, permitiu que guardas fortemente armados percorressem o Iraque, maltratando civis, quando a tarefa deles era escoltar comboios e defendê-los de ataques rebeldes.

O caso Custer Battles foi um dos temas centrais da audiência organizada segunda-feira por legisladores democratas, para analisar acusações de corrupção no Iraque. Um advogado que representou os ex-seguranças afirmou aos senadores que a empresa recebeu milhões de dólares por um trabalho não realizado, porque os proprietários tinham vínculo com o Partido Republicano.

Os quatro antigos seguranças disseram à NBC que as escoltas disparavam contra transeuntes iraquianos e atropelavam crianças. Disseram ainda que pediram demissão. A NBC informou que o Exército norte-americano está analisando as acusações.

O gerente da empresa no Iraque, Paul Christopher, declarou à emissora: "Segundo o que sei, nunca houve nenhum caso de alguém ferido ou assassinado, exceto de pessoas que estavam ativamente envolvidas em tiroteios contra nós."




Fonte: Agência Estado

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