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Nacional
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 17:25

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Uma comissão mista do Congresso Nacional deverá acompanhar as investigações sobre o assassinato da religiosa norte-americana Dorothy Stang, de 73 anos, ocorrido no interior do Pará na manhã do último sábado (12). Defensora dos trabalhadores rurais e da preservação da Amazônia, ela foi atingida por seis tiros à queima-roupa, no assentamento rural chamado Esperança.

A proposta de criação da comissão foi feita no domingo pelo ainda líder do PMDB no Senado Renan Calheiros (AL). Ele apresentou a sugestão antes de sua eleição para presidente do Senado aos então presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha. A iniciativa deve ser concretizada nos próximos dias, com a indicação pelos partidos dos integrantes do colegiado.

Três suspeitos de matar a missionária, no município de Anapu (PA), já tiveram a prisão preventiva decretada – dois deles seriam pistoleiros da região e um terceiro, o mandante do crime. Os nomes estão sendo mantidos em sigilo pela polícia paraense para não prejudicar as investigações

Homenagem

Por sugestão do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), acolhida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, os parlamentares observaram ontem um minuto de silêncio em homenagem à missionária Dorothy Stang

– Ela lutou toda sua vida em favor dos pequenos agricultores e trabalhadores sem terra, e morreu com a Bíblia Sagrada em suas mãos – enfatizou Eduardo Suplicy

A religiosa, que morava no Brasil havia 37 anos, defendia o interesse de pequenos produtores rurais e a preservação da floresta amazônica. Apoiaram a solicitação o senador Tião Viana (PT-AC), novo 1o vice-presidente do Senado, e as senadoras Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ana Júlia Carepa (PT-PA).




Fonte: Da Assessoria

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