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Cidades/Geral
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 12:57

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Visivelmente chateada com as denuncias veiculadas na imprensa, onde integrantes da atual administração fizeram acusações de irregularidades em sua gestão à frente do município, a ex-prefeita Ana Maria Monteiro de Andrade se reuniu com membros de sua equipe, entre os quais o ex-secretário municipal de Saúde, o médico Eli Ambrósio do Nascimento, para dar sua versão. Segundo Ana, sua equipe facultou acesso a todas as informações em relação à administração municipal desde a divulgação do resultado da eleição, não havendo qualquer restrição, principalmente à equipe de transição. Daí sua indignação quando da divulgação, que ela classifica de leviandades.

“Poderiam muito bem nos procurar e tentar tomar pé dos acontecimentos. Não temos nada a esconder. Fizemos uma gestão austera, transparente e que se preocupou apenas com seu trabalho, sem ficar tocando nas velhas feridas. Por isso conseguimos realizar muito em prol de nossa gente”, desabafou a ex-prefeita.

Conforme ela, a pessoa que levantou suspeitas quando a sua gestão, antes de falar, querendo se promover, deveria recorrer às pessoas certas para apurar os fatos trazidos a público, com o objetivo de manchar a sua idoneidade moral. “Sou uma mulher honrada e ninguém vai crescer em cima do meu nome. Todas as leviandades que forem levantadas serão rebatidas. Tem que se ter responsabilidade e, antes de fazer qualquer acusação, apresentar as provas do que está dizendo. Se existe alguma irregularidade, tem que se apurar e encaminhar ao Ministério Público. Vou responder por todos os meus atos, mas também vou me valer de todos os meios para me defender, inclusive na via judicial. Não vou envergonhar meus filhos e netos, e jamais vou decepcionar o povo de Tangará”, disse, acrescentando que “tem gente querendo vender dificuldades para colher facilidades”.

Quanto às acusações, o ex-secretário municipal de Saúde apressou-se em dar sua justificativa. O veículo Escort foi viabilizado através do presidente do PPS e suplente de deputado estadual, Clóvis Batista da Silva e Wagner Ramos, respectivamente, com a exigência de ficar à disposição da Assessoria Pedagógica. “Procurem lá, pois lá estará”, argumenta Nascimento.

Os veículos Fiorino e Parati, de fato, não fazem parte do patrimônio do município. O primeiro, por decisão da Câmara Municipal, não foi aceito como pagamento de contas devidas ao município, enquanto o segundo, também oferecido em contas, está penhorado pelo INSS para garantir execução fiscal. Não podem por esta razão serem inscritos no patrimônio municipal, porém, desde a gestão passada, vêm sendo utilizados em face da empresa não ter retirado. “Foi um problema herdado, que não criamos”, justificou o ex-secretário, destacando que a moto Kasinski está batida desde a gestão passada. “Não valia a pena recuperá-la, pois ficava mais cara do que seu valor venal”.

Em face do acréscimo de combustível, deu-se em função da implantação da Central de Regulação, que agilizou o agendamento dos procedimentos médicos. “Aumentou a demanda, pois conseguimos esvaziar a fila, marcando atendimentos que há pelo menos 03 anos esperavam sua vez. Também, destaca o ex-secretário, novos veículos foram incorporados à frota da secretaria de Saúde. “Se tiverem dúvidas, vão ao setor competente. Todas as requisições, empenhos e notas estão assinadas pelos servidores responsáveis. Fico tranqüilo disso tudo”.




Fonte: 24 Horas News

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