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Nacional
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 09:44
Por: Denise Madueño e Eugênia Lopes

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Brasília - No discurso feito assim que foi empossado como presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) deixou claro que vai ser um aliado do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Não procurarei de jeito nenhum criar empecilho para o meu conterrâneo de Pernambuco", avisou Severino.

Logo depois, o presidente começou a apuração dos votos para os demais cargos da Mesa: primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, quatro secretários e quatro suplentes de secretário.

O PT ficou sem nenhum cargo na Mesa Diretora, já que havia cedido uma vaga de suplente para o PDT em um acordo para ter o apoio do partido ao candidato oficial petista, Luiz Eduardo Greenhalgh (SP).

Perfil conservador

Severino Cavalcanti é conhecido por suas posições conservadoras e fez toda a campanha voltada para o aumento salarial dos parlamentares. É conhecido na Câmara como o presidente do "sindicato dos parlamentares" por defender o reajuste dos salários, verbas de gabinete e outros benefícios para o mandato. Na campanha, comprometeu-se a igualar a remuneração dos deputados a dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Hoje, os parlamentares ganham R$ 12.720 mensais e a proposta enviada pelo Supremo ao Congresso prevê que o salário dos ministros seja de R$ 21,5 mil.

Ultra católico, Severino tem como bandeiras na Câmara posição contrária ao aborto, ao casamento gay e é favorável ao fim de cenas de nudez na televisão aberta.





Fonte: Agência Estado

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