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Saúde
Terça - 15 de Fevereiro de 2005 às 09:40
Por: Neusa Baptista

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A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) sedia nesta quarta-feira (16.02) a reunião que definirá os rumos do programa “Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde”, implementado pelo Governo Federal em parceria com os estados, e cujo objetivo é financiar pesquisas cujos temas visem a resolução de problemas do Sistema Único de Saúde. A reunião contará com a presença da técnica do Ministério da Saúde, Margarete Oliveira, e dos técnicos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Raquel de Andrade Lima Coelho e Gilberto Ferreira de Souza, além de representantes de todas as universidades e institutos de pesquisa ligados à área de Saúde.

EDITAL - O edital referente ao programa foi lançado outubro e encerrou-se em dezembro de 2004 pelo Ministério da Saúde, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fapemat em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (Ses), mas, segundo o coordenador geral de Convênios e Projetos Especiais da Fapemat, Alexandre Golemo, apenas cinco projetos se inscreveram. “No início das discussões havia 12 anteprojetos; não sei o que ocorreu para terem sido apresentados somente cinco”, observa. A Fapemat dará uma contrapartida de R$ 100 mil ao projeto, que contará com um recurso de R$ 200 mil do MS.

Ele explica que os projetos serão avaliados nesta terça-feira (15.02) por um comitê formado pelos técnicos Margarete Oliveira, Raquel de Andrade Lima Coelho e Gilberto Ferreira de Souza, além de representantes de todas as universidades que trabalham com a área de Saúde. “Na terça-feira (16.02) iremos divulgar os projetos aprovados e decidir se lançamos um edital suplementar”, disse.

BRASIL - Em todo o Brasil o Ministério aplicará R$ 12 milhões - além de R$ 9 milhões das contrapartidas das fundações de amparo à pesquisa (FAPs) dos Estados - em projetos de pesquisa que atendam às necessidades dos Estados e às prioridades do SUS. Em Mato Grosso, foram pré-definidas como temas de pesquisa questões relacionadas a: Força de Trabalho no SUS Formação de Recursos Humanos voltados para o SUS), Epidemiologia nos Serviços de Saúde (Práticas Assistenciais no SUS) e Planejamento e Gestão em Saúde (Controle Social do SUS, Formulação de Políticas e Gestão do SUS).

MERCADO - Cerca de 80% da força de trabalho em saúde em Mato Grosso é formada por técnicos, em especial na área de Enfermagem. Entre as moléstias que mais preocupam o setor estão a tuberculose, hanseníase, dengue e a leishmaniose. Ao todo, o Estado soma mais de 4,9 mil grupos de pesquisa em saúde.

RECURSOS - O programa “Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde” teve início em 2001 e até o momento já aplicou R$ 3 milhões em sete estados, nos quais financia 148 projetos de pesquisa. Além de Mato Grosso, mais 21 estados receberão o financiamento.





Fonte: Assessoria/Secitec-MT

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