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Bolívia deve dar garantias a exportadores, diz Maggi
Cochabamba, Bolívia – A economia mato-grossense pode ser fortalecida a partir da faixa de fronteira do mercado boliviano até os contrafortes da Cordilheira dos Andes. À Bolívia não interessa, por enquanto, as commodoties da soja, milho, algodão e carne suína e da ave produzida em Mato Grosso porque o País já é auto-suficiente. Já os eletrodomésticos podem obter uma importante fatia de mercado uma vez que os países andinos não são tradicionais fabricantes desses produtos.
No entanto, para se conquistar esses mercados, são necessárias garantias aos exportadores, superação de barreiras e obras rodoviárias. A avaliação é do governador Blairo Maggi que pelo terceiro dia lidera a Expedição Estradeiro 4, que se encerra no próximo dia 22.
“Estamos na busca de um novo corredor de exportação para ter a garantia de que a mercadoria estará no porto na hora marcada. Esse é um problema que a Bolívia tem que resolver para que Mato Grosso possa considerar essa alternativa como sendo altamente viável para o Estado”, afirmou Maggi.
Apesar das boas relações diplomáticas do Brasil com a Bolívia em nível de embaixadas, um corredor de exportação via Mato Grosso, a partir de San Matias, enfrenta problemas: com a aduana e a reserva de mercado dos motoristas bolivianos. No País, um estrangeiro não dirige veículo de transporte e nem coletivo. Para levar cargas brasileiras do Centro-Sul para o Peru, a Expresso Araçatuba associou-se à empresa boliviana Exprinter para poder trafegar pelo País.
“Com a abertura desse mercado, com uma rota permanente e trafegável e sem problemas, uma fábrica pode se instalar em Mato Grosso para atender não só Mato Grosso e também o sul do Brasil, mas o mercado andino. Podemos ver outros mercados como Peru, Venezuela e o próprio Chile. Essa é uma alternativa que precisa ser discutida”, comentou o governador ao avaliar os primeiros dias da expedição.
O corredor de exportação que está sendo visitado pela expedição na Bolívia, Peru e Chile é uma região rica em produção de minério, nitrato e fertilizantes para a agricultura. Todos esses produtos interessam ao Brasil. Um dos problemas é a logística de transportes.
“O Peru tem mina de potássio e fosfato muito grande, mas já no lado do Pacífico. O custo de retirar esse produto de retirar esse produto, tanto pelo mar, dar a volta para chegar aos portos brasileiro se não for num contrafrete (frete retorno) fica muito caro, pelo menos nas condições de hoje. Existem minerais, possibilidades de negócios, mas distâncias de negócios impedem que a gente faça isso no dia-a-dia”, disse o governador.
CONFIANÇA – O ministro do Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Walter Kreidler, reconhece que esse é um dos problemas de emperram a integração. A reserva de mercado dos motoristas não é apenas uma orientação do sindicato da categoria. É uma questão mais nacionalista que profissional. Contudo, aposta ele, a abertura do mercado via Mato Grosso será uma realidade nos próximos anos. “Estamos confiantes e avançaremos para ampliar as relações comerciais”, disse o ministro.
Empresário do setor da construção civil, Kreidler compra mercadoria em São Paulo para revender seus produtos na Bolívia. Com a abertura segura de um corredor de exportação e superação de barreiras, o ministro disse que poderia até comprar de Mato Grosso ao invés de optar por São Paulo.
No entanto, para se conquistar esses mercados, são necessárias garantias aos exportadores, superação de barreiras e obras rodoviárias. A avaliação é do governador Blairo Maggi que pelo terceiro dia lidera a Expedição Estradeiro 4, que se encerra no próximo dia 22.
“Estamos na busca de um novo corredor de exportação para ter a garantia de que a mercadoria estará no porto na hora marcada. Esse é um problema que a Bolívia tem que resolver para que Mato Grosso possa considerar essa alternativa como sendo altamente viável para o Estado”, afirmou Maggi.
Apesar das boas relações diplomáticas do Brasil com a Bolívia em nível de embaixadas, um corredor de exportação via Mato Grosso, a partir de San Matias, enfrenta problemas: com a aduana e a reserva de mercado dos motoristas bolivianos. No País, um estrangeiro não dirige veículo de transporte e nem coletivo. Para levar cargas brasileiras do Centro-Sul para o Peru, a Expresso Araçatuba associou-se à empresa boliviana Exprinter para poder trafegar pelo País.
“Com a abertura desse mercado, com uma rota permanente e trafegável e sem problemas, uma fábrica pode se instalar em Mato Grosso para atender não só Mato Grosso e também o sul do Brasil, mas o mercado andino. Podemos ver outros mercados como Peru, Venezuela e o próprio Chile. Essa é uma alternativa que precisa ser discutida”, comentou o governador ao avaliar os primeiros dias da expedição.
O corredor de exportação que está sendo visitado pela expedição na Bolívia, Peru e Chile é uma região rica em produção de minério, nitrato e fertilizantes para a agricultura. Todos esses produtos interessam ao Brasil. Um dos problemas é a logística de transportes.
“O Peru tem mina de potássio e fosfato muito grande, mas já no lado do Pacífico. O custo de retirar esse produto de retirar esse produto, tanto pelo mar, dar a volta para chegar aos portos brasileiro se não for num contrafrete (frete retorno) fica muito caro, pelo menos nas condições de hoje. Existem minerais, possibilidades de negócios, mas distâncias de negócios impedem que a gente faça isso no dia-a-dia”, disse o governador.
CONFIANÇA – O ministro do Desenvolvimento Econômico da Bolívia, Walter Kreidler, reconhece que esse é um dos problemas de emperram a integração. A reserva de mercado dos motoristas não é apenas uma orientação do sindicato da categoria. É uma questão mais nacionalista que profissional. Contudo, aposta ele, a abertura do mercado via Mato Grosso será uma realidade nos próximos anos. “Estamos confiantes e avançaremos para ampliar as relações comerciais”, disse o ministro.
Empresário do setor da construção civil, Kreidler compra mercadoria em São Paulo para revender seus produtos na Bolívia. Com a abertura segura de um corredor de exportação e superação de barreiras, o ministro disse que poderia até comprar de Mato Grosso ao invés de optar por São Paulo.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360069/visualizar/
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