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Líbano põe Exército em alerta após atentado
O Exército do Líbano foi colocado em alerta por causa do assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, num atentado em Beirute, nesta segunda-feira.
Além de Hariri, pelo menos outras nove pessoas morreram na explosão de um carro-bomba em uma movimentada rua junto da orla marítima.
As Forças Armadas do Líbano disseram num comunicado que "ordenaram uma mobilização geral de todas as unidades do Exército" e elevaram o estado de alerta ao máximo para "proteger a estabilidade".
Também foi decretado um período de luto oficial de três dias no Líbano.
Hariri era considerado um opositor político do atual presidente, Emile Lahoud, tido como um aliado da Síria – país que mantém tropas em território libanês.
Líderes da oposição no país acusaram os governos libanês e sírio de estarem por trás do ataque e exigiram a renúncia de Lahoud e a retirada das tropas sírias antes das eleições de maio. Reivindicação
No entanto, num vídeo transmitido pelo canal de televisão Al-Jazeera, um grupo islâmico desconhecido até agora reivindica a ação.
O grupo se identifica como o Vitória e Jihad no Levante (Levante é o nome dado à costa oriental do mar Mediterrâneo) e diz ter assassinado Hariri por causa de seus laços comerciais com o governo da Arábia Saudita. No vídeo, os supostos militantes também dizem que o atentado foi suicida.
Veja as fotos da explosão
Apesar das acusações da oposição libanesa, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou que o atentado é um "ato criminoso terrível".
O governo dos Estados Unidos também condenou o ataque, dizendo que o Líbano deveria poder buscar um futuro político "livre da violência e livre da ocupação síria".
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse, porém, que não estava tentando vincular a Síria ao atentado, acrescentando que o governo americano não sabe quem é o responsável pela operação, segundo a agência de notícias Reuters.
A ex-metrópole colonial do Líbano, a França, cujo líder, presidente Jacques Chirac, tinha laços próximos com Hariri, pediu uma investigação internacional sobre o atentado.
No ano passado, a França foi co-autora de uma resolução das Nações Unidas que pedia a retirada das tropas sírias do Líbano.
Segundo a agência de notícias Reuters, Hariri continuou influente politicamente desde a renúncia e juntou-se aos pedidos da oposição para a retirada das tropas sírias do Líbano às vésperas de eleições gerais em maio.
Kuwait, Egito, Jordânia, Autoridade Palestina, Grã-Bretanha e Arábia Saudita condenaram o assassinato desta segunda-feira em Beirute, segundo a Reuters.
A explosão provocou uma coluna de fumaça negra na área perto do Hotel Saint Georges, perto do porto de Beirute. A fachada do hotel teria ficado danificada.
Carros-bomba eram comuns no Líbano até o final da guerra civil, mas se tornaram raros desde então.
Em agosto de 2003, um carro-bomba em Beirute matou um membro do grupo militante islâmico Hezbollah. O grupo e um ministro libanês culparam Israel pelo ocorrido.
Além de Hariri, pelo menos outras nove pessoas morreram na explosão de um carro-bomba em uma movimentada rua junto da orla marítima.
As Forças Armadas do Líbano disseram num comunicado que "ordenaram uma mobilização geral de todas as unidades do Exército" e elevaram o estado de alerta ao máximo para "proteger a estabilidade".
Também foi decretado um período de luto oficial de três dias no Líbano.
Hariri era considerado um opositor político do atual presidente, Emile Lahoud, tido como um aliado da Síria – país que mantém tropas em território libanês.
Líderes da oposição no país acusaram os governos libanês e sírio de estarem por trás do ataque e exigiram a renúncia de Lahoud e a retirada das tropas sírias antes das eleições de maio. Reivindicação
No entanto, num vídeo transmitido pelo canal de televisão Al-Jazeera, um grupo islâmico desconhecido até agora reivindica a ação.
O grupo se identifica como o Vitória e Jihad no Levante (Levante é o nome dado à costa oriental do mar Mediterrâneo) e diz ter assassinado Hariri por causa de seus laços comerciais com o governo da Arábia Saudita. No vídeo, os supostos militantes também dizem que o atentado foi suicida.
Veja as fotos da explosão
Apesar das acusações da oposição libanesa, o presidente da Síria, Bashar al-Assad, afirmou que o atentado é um "ato criminoso terrível".
O governo dos Estados Unidos também condenou o ataque, dizendo que o Líbano deveria poder buscar um futuro político "livre da violência e livre da ocupação síria".
O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, disse, porém, que não estava tentando vincular a Síria ao atentado, acrescentando que o governo americano não sabe quem é o responsável pela operação, segundo a agência de notícias Reuters.
A ex-metrópole colonial do Líbano, a França, cujo líder, presidente Jacques Chirac, tinha laços próximos com Hariri, pediu uma investigação internacional sobre o atentado.
No ano passado, a França foi co-autora de uma resolução das Nações Unidas que pedia a retirada das tropas sírias do Líbano.
Segundo a agência de notícias Reuters, Hariri continuou influente politicamente desde a renúncia e juntou-se aos pedidos da oposição para a retirada das tropas sírias do Líbano às vésperas de eleições gerais em maio.
Kuwait, Egito, Jordânia, Autoridade Palestina, Grã-Bretanha e Arábia Saudita condenaram o assassinato desta segunda-feira em Beirute, segundo a Reuters.
A explosão provocou uma coluna de fumaça negra na área perto do Hotel Saint Georges, perto do porto de Beirute. A fachada do hotel teria ficado danificada.
Carros-bomba eram comuns no Líbano até o final da guerra civil, mas se tornaram raros desde então.
Em agosto de 2003, um carro-bomba em Beirute matou um membro do grupo militante islâmico Hezbollah. O grupo e um ministro libanês culparam Israel pelo ocorrido.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360085/visualizar/
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