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Internacional
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 21:55

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Buenos Aires - O ministro da Saúde da Argentina, Ginés González, declarou ser favorável à descriminalização do aborto, apesar da firme oposição da Igreja Católica, que tem grande influência sobre população local. "Sim, eu penso que o aborto deva ser descriminalizado", respondeu González a uma pergunta do jornal Página 12. Segundo o ministro, sua posição é baseada em questões de saúde pública.

"Acredito que a descriminalização tem a ver com questões sanitárias. Se o aborto fosse legal, muitas mulheres que não procuram o médico ou que estão à beira da morte seriam salvas. Creio que programas de saúde reprodutiva evitam muitos abortos através da prevenção de gravidez não desejada", disse.

O presidente argentino, Néstor Kirchner, não se pronunciou publicamente durante seu mandato até agora sobre o tema do aborto ou do controle da natalidade. Mas jamais desautorizou seu ministro da Saúde e, inclusive, apresentou nomes à Corte Suprema de juristas sabidamente favoráveis ao aborto. González já provocou a ira dos bispos argentinos ao defender uma distribuição gratuita de preservativos como parte de uma campanha contra a disseminação do HIV, o vírus que causa a aids.





Fonte: AP

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