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Lula e Chávez dão um passo firme em sua "aliança estratégica
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Venezuela, Hugo Chávez, deram nesta segunda-feira um firme passo em uma proclamada "aliança estratégica", com a assinatura de 20 acordos que terão seguimento "quase que diariamente".
Os convênios e cartas de intenções assinadas durante a visita de 24 horas de Lula a Caracas incluem o setor energético, agroindustrial, científico, tecnológico e militar.
A maioria dos acordos faz parte do plano estatal, mas outros alcançam relações empresariais privadas, que ambos os estadistas consideram básicas para as relações brasileiro-venezuelana.
Sem os empresários "é impossível pensar na aliança estratégica" entre as duas nações, recalcou Chávez, que junto a Lula os alentou a acelerar seu aporte à integração.
Os pedidos empresariais, segundo Fernando Portela, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, se centram em melhores créditos estatais, o combate à corrupção e menos burocracia em alfândegas e consulados. Também solicitam acordos que evitem a dupla tributação e a construção e manutenção de boas estradas, basicamente.
"Têm que se somar com todas suas forças a esta aliança estratégica. Precisamos disso. Contem com o apoio governamental para romper impedimentos", expressou o governante venezuelano.
Lula ressaltou, por sua vez, que seu sucesso individual "será o sucesso de todos nós" e os exortou a "não ter medo de fazer alianças". Ambos os presidentes afirmaram que a solução aos problemas "não estão no norte, mas em nossa integração, em crermos em nós mesmos", nas palavras de Lula.
"Contem com todo nosso apoio sincero e franco", reiterou Chávez. Ele assegurou que "somos os primeiros a tentar evitar que a burocracia impeça a integração".
"É uma briga diária e não devemos baixar a guarda nem um segundo", disse. Também confirmou que será criado um fundo em confiança para impulsionar seus negócios, com um aporte inicial oficial venezuelano de 200 milhões de dólares.
Chávez lembrou que seu país importa produtos e serviços por 5 bilhões de dólares anuais e que até pouco tempo "tudo era comprado do norte", mas que a diversificação "olhando ao sul" aumentará, mesmo que inicialmente "nos saia um pouquinho mais caro".
"É preciso dar prioridade ao sul, porque isto não é negócio de um dia e o lucro virá no médio prazo", sustentou.
Lula fez votos para que o intercâmbio bilateral atual de 1,6 bilhão de dólares -há três anos favorável a seu país depois de cinco a favor da Venezuela- chegue este ano a 3 bilhões.
"A integração é a prioridade número um de minha política externa e exige o aumento dos intercâmbios comerciais", reiterou o presidente brasileiro. Ele remarcou seu convencimento de que "estamos entrando na rota da solidez de nossas economias".
"Não vou a despediçar esta nova oportunidade (...); só assim vamos pagar a dívida social que temos com o povo e que eu especialmente tenho o compromisso de pagar", acrescentou.
Também se felicitou que o mesmo se dê na Venezuela, onde, além disso, "estamos percebendo um governo preocupado com a industrialização do país", ressaltou.
O dirigente brasileiro elogiou os venezuelanos pela diminuição do de conflito político, ao que contribuiu, indicou, a vitória de Chávez no referendo de agosto passado.
Depois da visita à Venezuela, Lula continuará a viagem hoje a Georgetown.
A maioria dos acordos faz parte do plano estatal, mas outros alcançam relações empresariais privadas, que ambos os estadistas consideram básicas para as relações brasileiro-venezuelana.
Sem os empresários "é impossível pensar na aliança estratégica" entre as duas nações, recalcou Chávez, que junto a Lula os alentou a acelerar seu aporte à integração.
Os pedidos empresariais, segundo Fernando Portela, diretor da Câmara de Comércio e Indústria Venezuela-Brasil, se centram em melhores créditos estatais, o combate à corrupção e menos burocracia em alfândegas e consulados. Também solicitam acordos que evitem a dupla tributação e a construção e manutenção de boas estradas, basicamente.
"Têm que se somar com todas suas forças a esta aliança estratégica. Precisamos disso. Contem com o apoio governamental para romper impedimentos", expressou o governante venezuelano.
Lula ressaltou, por sua vez, que seu sucesso individual "será o sucesso de todos nós" e os exortou a "não ter medo de fazer alianças". Ambos os presidentes afirmaram que a solução aos problemas "não estão no norte, mas em nossa integração, em crermos em nós mesmos", nas palavras de Lula.
"Contem com todo nosso apoio sincero e franco", reiterou Chávez. Ele assegurou que "somos os primeiros a tentar evitar que a burocracia impeça a integração".
"É uma briga diária e não devemos baixar a guarda nem um segundo", disse. Também confirmou que será criado um fundo em confiança para impulsionar seus negócios, com um aporte inicial oficial venezuelano de 200 milhões de dólares.
Chávez lembrou que seu país importa produtos e serviços por 5 bilhões de dólares anuais e que até pouco tempo "tudo era comprado do norte", mas que a diversificação "olhando ao sul" aumentará, mesmo que inicialmente "nos saia um pouquinho mais caro".
"É preciso dar prioridade ao sul, porque isto não é negócio de um dia e o lucro virá no médio prazo", sustentou.
Lula fez votos para que o intercâmbio bilateral atual de 1,6 bilhão de dólares -há três anos favorável a seu país depois de cinco a favor da Venezuela- chegue este ano a 3 bilhões.
"A integração é a prioridade número um de minha política externa e exige o aumento dos intercâmbios comerciais", reiterou o presidente brasileiro. Ele remarcou seu convencimento de que "estamos entrando na rota da solidez de nossas economias".
"Não vou a despediçar esta nova oportunidade (...); só assim vamos pagar a dívida social que temos com o povo e que eu especialmente tenho o compromisso de pagar", acrescentou.
Também se felicitou que o mesmo se dê na Venezuela, onde, além disso, "estamos percebendo um governo preocupado com a industrialização do país", ressaltou.
O dirigente brasileiro elogiou os venezuelanos pela diminuição do de conflito político, ao que contribuiu, indicou, a vitória de Chávez no referendo de agosto passado.
Depois da visita à Venezuela, Lula continuará a viagem hoje a Georgetown.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360191/visualizar/
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