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Nacional
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 21:33

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O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), candidato avulso, defendeu em seu discurso a combinação e a harmonia dos poderes e afimrou que é necessário independência e equilíbrio regional no comando da Casa. Ele disse que quer construir um projeto com equilíbrio federativo. Ressaltou que sua candidatura surgiu de um movimento espontâneo de dentro da Câmara. "Temos que dar seqüência de uma maneira dinâmica, adequada e equilibrada para o processo Legislativo", declarou o candidato.

O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, abriu os trabalhos às 16h15min para a eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Antes dos discursos, foi feito um minuto de silêncio pela morte da missionária Dorothy Stang.

Com o slogan "Uma Câmara para todos", Severino Cavalcanti (PP-PE) disse que sua candidatura surgiu de um movimento suprapartidário e que "cresceu entre uma maioria silenciosa". "Minha candidatura não significa uma posição de confronto contra o Planalto", garantiu. Em seu discurso, Cavalcanti elogiou a posição de Virgílio Guimarães de lançar sua candidatura avulsa. O deputado afirmou que é necessário acabar com o abuso nas edições de medidas provisórias e acrescentou

que não tem medo de "enfrentar de peito aberto o problema da remuneração parlamentar". O discurso de Cavalcanti ultrapoassou os dez minutos previstos para cada candidato.

O candidato Jair Bolsonaro (PFL-RJ) usou boa parte de seu discurso para criticar Greenhalgh. "O candidato oficial do governo vai conseguir a dependência dele e mais ninguém", declarou. Bolsonaro lembrou que Greenhalgh é advogado do MST e atuou na defesa do seqüestrador Abílio Diniz. "Ele é o pai do estatuto do desarmamento, que só serve para desarmar o cidadão de bem", continuou o pefelista com suas críticas ao candidato do PT. Criticou também a reforma sindical que deverá ser votada pelo Congresso. Foi vaiado pelos seus colegas.

José Carlos Aleluia (PFL-BA) foi outro que não poupou críticas à administração petista. Defendeu a independência do Legislativo frente ao Executivo. "Não à submissão, sim ao Parlamento livre", declarou. Aleluia acrescentou que a independência valoriza a oposição. Classificou o governo Lula de "desmamado, que não pára de mamar na sociedade brasileira", e que teria "espírito autoritário". Ressaltou ser necessário "dar um basta às medidas provisórias" e rever a comissão de orçamento. Defendeu também em seu discurso a reforma política.





Fonte: Terra

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