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Dom Cláudio critica falta de segurança nas áreas de conflito
São Paulo - O cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, afirmou hoje que falta muito ainda em termos de segurança no Brasil, em relação à população que vive em regiões de conflito, sobretudo aqueles que já estão com a morte anunciada. A afirmação foi uma referência ao assassinato da missionária americana Dorothy Stang, no último sábado no Pará. "Deveria haver maior proteção nessas regiões, falta muito em termos de segurança", destacou.
Dom Cláudio disse que ficou muito chocado e indignado "com o assassinato torpe" da missionária. Para ele, Dorothy foi um dos grandes exemplos de luta em prol dos excluídos. E sua morte deve ser apurada até o final, com a devida punição dos responsáveis.
O prefeito de São Paulo, José Serra, que participou na manhã de hoje do lançamento da Campanha do Desarmamento 2005, em companhia de Dom Cláudio, do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e do presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos, José Gregori, afirmou que o povo brasileiro e os movimentos sociais estão em luto pelo assassinato da missionária.
Segundo José Gregori, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, muita coisa já foi feita no governo anterior para combater os problemas nas áreas de conflito. "Foi criado, inclusive, o serviço de proteção às testemunhas", disse.
Para ele, as declarações do ministro Thomaz Bastos, de que somente agora estão sendo tomadas ações nessas áreas de conflito, não devem ser encaradas como uma crítica ao governo Fernando Henrique Cardoso, mas sim à complexa luta pela posse da terra.
Dom Cláudio disse que ficou muito chocado e indignado "com o assassinato torpe" da missionária. Para ele, Dorothy foi um dos grandes exemplos de luta em prol dos excluídos. E sua morte deve ser apurada até o final, com a devida punição dos responsáveis.
O prefeito de São Paulo, José Serra, que participou na manhã de hoje do lançamento da Campanha do Desarmamento 2005, em companhia de Dom Cláudio, do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e do presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos, José Gregori, afirmou que o povo brasileiro e os movimentos sociais estão em luto pelo assassinato da missionária.
Segundo José Gregori, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, muita coisa já foi feita no governo anterior para combater os problemas nas áreas de conflito. "Foi criado, inclusive, o serviço de proteção às testemunhas", disse.
Para ele, as declarações do ministro Thomaz Bastos, de que somente agora estão sendo tomadas ações nessas áreas de conflito, não devem ser encaradas como uma crítica ao governo Fernando Henrique Cardoso, mas sim à complexa luta pela posse da terra.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360205/visualizar/
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