Projeto Samu/192 Aéreo está próximo de ser concretizado

O secretário de Estado de Saúde, Marcos Henrique Machado, no objetivo de implantar serviços de qualidade em Saúde no Estado de Mato Grosso, está viabilizando junto ao Ministério da Saúde a criação do Grupamento de Operações Aéreas Samu/192. O objetivo é a modernização, agilidade e economia dos serviços prestados ao atendimento de urgência e emergência. No ano de 2004 a Secretaria de Estado de Saúde protocolou 12 projetos reivindicatórios de instalações de serviços de Média e Alta Complexidade junto ao Ministério da Saúde. Dentre estes projetos considerados importantes está o do Samu/192 Aéreo.

Marcos Machado justifica a importância do pedido na aquisição desse helicóptero “no favorecimento ao rápido e eficaz atendimento às vitimas de acidentes de transito urbano, rodoviários e vítimas de traumas e na prestação do socorro emergencial”. Ele lembrou que a distancia coberta pela aeronave, num raio inicial de 240 quilômetros do ponto de seu apoio em Cuiabá, nos primeiros 60 minutos após o acidente, é fator para a sobrevida das vítimas. O período é conhecido, pelos técnicos em atendimento de urgência e emergência, de “hora de ouro”. .

A abrangência do atendimento da primeira unidade do Samu/192 Aéreo favorecerá a 36 municípios sendo que em oito deles (Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Jaciara, Primavera do Leste, Cáceres, Tangará da Serra e Nova Mutum) existem unidades de apoio em Saúde. “A previsão é de que, após a instalação da primeira unidade do Samu/192 Aéreo, sejam instaladas mais duas: uma na região Norte e outra na região Leste”, disse o secretário adjunto de Saúde, Antonio Augusto de Carvalho, que segue para Brasília na quarta-feira (16.02) com a finalidade de verificar a viabilização e realização dos projetos protocolados.

Augusto de Carvalho informou que, dentre os projetos protocolados, está à aquisição de equipamentos de alta tecnologia para atender à média e alta complexidade em vários municípios do Estado garantindo uma boa cobertura na instalação dos serviços de Saúde.

”Não só queremos implantar o transporte aéreo como forma de ambulância por helicóptero como também garantir aos hospitais da área de abrangência do serviço aéreo condições tecnológicas, fornecidas pela aquisição de equipamentos, de atender às vítimas levadas até eles pelo serviço de ambulância aérea”, prometeu.

A partir do momento em que for criado o serviço aéreo de resgate poderão ser estabelecidos convênios com a Defesa Civil, o Detran, a Fema e outros órgãos que possam ser diretamente beneficiados com o projeto.

Augusto de Carvalho disse ainda que “o constante crescimento da frota de veículos, principalmente em Cuiabá e Várzea Grande, configura um quadro bem mais complexo para atendimento de acidentes, o que justifica a utilização de helicópteros como fator fundamental para a sobrevida das vítimas”.