Repórter News - reporternews.com.br
Teerã dá garantias de que não pretende fabricar armamento nuclear
O ministro iraniano de Assuntos Exteriores, Kamal Kharrazi, garantiu nesta segunda-feira que o governo de Teerã não pretende possuir armamento nuclear e que está em condições de dar todas as garantias necessárias para "tranqüilizar" os países europeus sobre isso.
"Não queremos armas atômicas. O Irã conta com tecnologia nuclear, mas só para sua utilização pacífica", disse Kharrazi, em visita oficial a Budapeste (Hungria), depois de se reunir com seu colega húngaro, Ferenc Somogyi, informou a agência húngara de notícias MTI.
Em referência às repetidas acusações americanas de que Teerã desenvolve um programa secreto de armamento nuclear, o chefe da diplomacia iraniana insistiu em destacar que o Irã "não tem nenhum programa dirigido à fabricação de armas atômicas".
"Estamos prontos para dar todas as garantias objetivas e tranqüilizar os países europeus durante as negociações", acrescentou.
Além disso, Kharrazi garantiu que o atual governo iraniano nunca quis enfrentar os Estados Unidos e afirmou que "o fogo foi aceso na América e não em nosso lado".
Kharrazi disse que seu país é um ponto de estabilidade na região e que, "colaborando com o Irã, poderão ser solucionados muitos problemas" no Oriente Médio.
O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, disse em janeiro passado que a questão nuclear iraniana é a maior preocupação mundial neste momento, enquanto que o presidente americano, George W. Bush, afirmou que embora espere uma saída diplomática para a crise não descarta nenhuma outra opção, deixando aberta a possibilidade de uma intervenção armada.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, propôs recentemente uma tom mais duro das atuais negociações da União Européia (UE) com Teerã, para deixar claro que, se o Irã não aceitar as exigências européias, o assunto será abordado pelo Conselho de Segurança da ONU.
A UE exige que Teerã desista de suas atividades de enriquecimento de urânio, uma técnica legal que pode ser usada tanto para fins pacíficos como militares, e propôs, em troca, uma intensa cooperação técnica e comercial.
O delicado assunto do programa nuclear iraniano centrará a próxima reunião da Junta de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), no fim deste mês, em Viena.
O encontro, existe a possibilidade de o caso do Irã ser levado ao Conselho de Segurança da ONU, único órgão competente para impor sanções a um país no caso de se considerar a violação dos tratados de não-proliferação nuclear.
Dentro de sua visita oficial de dois dias à Hungria, Kharrazi se reunirá amanhã com o presidente húngaro, Ferenc Mádl, e com a presidente do Parlamento, Katalin Szili, antes de partir para Berlim.
"Não queremos armas atômicas. O Irã conta com tecnologia nuclear, mas só para sua utilização pacífica", disse Kharrazi, em visita oficial a Budapeste (Hungria), depois de se reunir com seu colega húngaro, Ferenc Somogyi, informou a agência húngara de notícias MTI.
Em referência às repetidas acusações americanas de que Teerã desenvolve um programa secreto de armamento nuclear, o chefe da diplomacia iraniana insistiu em destacar que o Irã "não tem nenhum programa dirigido à fabricação de armas atômicas".
"Estamos prontos para dar todas as garantias objetivas e tranqüilizar os países europeus durante as negociações", acrescentou.
Além disso, Kharrazi garantiu que o atual governo iraniano nunca quis enfrentar os Estados Unidos e afirmou que "o fogo foi aceso na América e não em nosso lado".
Kharrazi disse que seu país é um ponto de estabilidade na região e que, "colaborando com o Irã, poderão ser solucionados muitos problemas" no Oriente Médio.
O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, disse em janeiro passado que a questão nuclear iraniana é a maior preocupação mundial neste momento, enquanto que o presidente americano, George W. Bush, afirmou que embora espere uma saída diplomática para a crise não descarta nenhuma outra opção, deixando aberta a possibilidade de uma intervenção armada.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, propôs recentemente uma tom mais duro das atuais negociações da União Européia (UE) com Teerã, para deixar claro que, se o Irã não aceitar as exigências européias, o assunto será abordado pelo Conselho de Segurança da ONU.
A UE exige que Teerã desista de suas atividades de enriquecimento de urânio, uma técnica legal que pode ser usada tanto para fins pacíficos como militares, e propôs, em troca, uma intensa cooperação técnica e comercial.
O delicado assunto do programa nuclear iraniano centrará a próxima reunião da Junta de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), no fim deste mês, em Viena.
O encontro, existe a possibilidade de o caso do Irã ser levado ao Conselho de Segurança da ONU, único órgão competente para impor sanções a um país no caso de se considerar a violação dos tratados de não-proliferação nuclear.
Dentro de sua visita oficial de dois dias à Hungria, Kharrazi se reunirá amanhã com o presidente húngaro, Ferenc Mádl, e com a presidente do Parlamento, Katalin Szili, antes de partir para Berlim.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360282/visualizar/
Comentários