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Morte de palestino e ataque militante com morteiro abalam trégua
Soldados israelenses mataram a tiros na segunda-feira um palestino armado com uma faca enquanto militantes palestinos disparavam um morteiro na Faixa de Gaza, minando um cessar-fogo informal considerado crucial para as esperanças de paz na região. Apesar de os incidentes parecerem não ter relação entre si, eles ressaltam o persistente nível de tensão na região, tensão essa que os líderes dos dois lados pretendem baixar depois de terem declarado um cessar-fogo mútuo na cúpula de 8 de fevereiro.
Militantes palestinos concordaram apenas com uma trégua informal e prometeram evitar ataques e consultar antes o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
A morte do palestino na segunda-feira, na cidade de Hebron, é a primeira ocorrida depois das declarações de cessar-fogo. As Forças Armadas de Israel disseram que um palestino com uma faca na mão aproximou-se de soldados que patrulhavam a Tumba dos Patriarcas, um local sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos.
"Ele tentou esfaquear um soldado e foi alvejado em legítima defesa. O agressor está morto", disse um porta-voz dos militares. Médicos israelenses atenderam o palestino ainda no local do incidente. O homem tinha sido atingido no peito. Duas facas podiam ser vistas ao lado dele.
Na cidade de Gaza, um morteiro disparado por militantes atingiu um entreposto das Forças Armadas de Israel, sem deixar vítimas. A ação irrompeu em meio ao clima de tranquilidade registrado desde quinta-feira, quando os militantes atiraram morteiros contra assentamentos judaicos depois de um palestino ter sido morto pelas forças israelenses. Os morteiros provocaram danos, mas não deixaram mortos ou feridos. Abbas, furioso, respondeu ao incidente demitindo nove chefes das forças de segurança palestinas, encarregadas por ele de evitar que esse tipo de ação acontecesse.
Apesar da violência registrada na segunda-feira, Israel cumpriu uma promessa que deve aumentar o poder de barganha do presidente palestino com os militantes. O Estado judaico entregou aos palestinos os corpos de 15 militantes mortos em combate. Outras manobras críticas para que Abbas consiga apoio dos grupos militantes são a futura libertação de prisioneiros palestinos e a retirada israelense de cinco grandes cidades da Cisjordânia.
Segundo o chefe nacional das forças de segurança palestinas, Haj Ismail, a retirada deve começar por Jericó, já na terça-feira.
Militantes palestinos concordaram apenas com uma trégua informal e prometeram evitar ataques e consultar antes o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
A morte do palestino na segunda-feira, na cidade de Hebron, é a primeira ocorrida depois das declarações de cessar-fogo. As Forças Armadas de Israel disseram que um palestino com uma faca na mão aproximou-se de soldados que patrulhavam a Tumba dos Patriarcas, um local sagrado tanto para judeus quanto para muçulmanos.
"Ele tentou esfaquear um soldado e foi alvejado em legítima defesa. O agressor está morto", disse um porta-voz dos militares. Médicos israelenses atenderam o palestino ainda no local do incidente. O homem tinha sido atingido no peito. Duas facas podiam ser vistas ao lado dele.
Na cidade de Gaza, um morteiro disparado por militantes atingiu um entreposto das Forças Armadas de Israel, sem deixar vítimas. A ação irrompeu em meio ao clima de tranquilidade registrado desde quinta-feira, quando os militantes atiraram morteiros contra assentamentos judaicos depois de um palestino ter sido morto pelas forças israelenses. Os morteiros provocaram danos, mas não deixaram mortos ou feridos. Abbas, furioso, respondeu ao incidente demitindo nove chefes das forças de segurança palestinas, encarregadas por ele de evitar que esse tipo de ação acontecesse.
Apesar da violência registrada na segunda-feira, Israel cumpriu uma promessa que deve aumentar o poder de barganha do presidente palestino com os militantes. O Estado judaico entregou aos palestinos os corpos de 15 militantes mortos em combate. Outras manobras críticas para que Abbas consiga apoio dos grupos militantes são a futura libertação de prisioneiros palestinos e a retirada israelense de cinco grandes cidades da Cisjordânia.
Segundo o chefe nacional das forças de segurança palestinas, Haj Ismail, a retirada deve começar por Jericó, já na terça-feira.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360321/visualizar/
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