Famíliares de vítimas desaparecidas em Alta Floresta cobram agilidade

O sábado, 12, foi marcado pelo apelo de familiares por informações do paradeiro de três pessoas, Geile Cristina, 15, desaparecida há quase dois meses, dona Janaína, 84, que sumiu há cerca de duas semanas, e Maria Célia, 16, desaparecida há sete dias. Familiares e amigos de Sandra Batista também estiveram na mobilização. A jovem foi morta há pouco mais de um ano, mas ainda não existem informações claras sobre quem a matou.

O grupo se reuniu com faixas, cartazes e folders com fotos das vítimas em frente à Igreja Matriz numa tentativa de mobilizar toda a sociedade e cobrar agilização das autoridades. Em entrevista à imprensa, familiares expressaram sua dor e preocupação que a onda de sumiço continue em Alta Floresta.

A apreensão de materiais feita pela Polícia Militar na última semana que indica a ação de um marginal nos moldes de Cláudio de Souza, o Peninha, também conhecido como tarado da lanterna, deixou preocupados familiares das vítimas. Nilson Batista, irmão de Sandra, não descartou que ela tenha sido vitimada pelo maníaco.

Depois os manifestantes seguiram em passeata pelas duas principais avenidas da cidade. Eles praticamente fecharam o trânsito, chamando a atenção de comerciantes e transeuntes.

Depois de dar a volta pelas avenidas Ariosto da Riva, os manifestantes seguiram pela Ludovico da Riva até a altura do Delmoro Supermercados, fazendo uma ação silenciosa, encerrando a passeata