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Nacional
Segunda - 14 de Fevereiro de 2005 às 14:00
Por: Juliana Andrade

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Brasília - Para o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, o andamento das investigações sobre o assassinato da missionária Dorothy Stang não indica a necessidade urgente de se federalizar o crime.

O ministro destacou que, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Polícia Federal já abriu inquérito para apurar o caso. "Por enquanto não é necessária [a federalização]. Está aqui presente, nesse momento, o procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, ele é quem pode pedir a federalização, é uma decisão dele", acrescentou o minstro, ao destacar o fato de Fonteles ter ido acompanhar o caso de perto.

A reforma do Judiciário, aprovada no ano passado, abriu espaço para que crimes em que há violação de direitos humanos - como o assassinato da missionária americana - sejam federalizados. Dessa forma, o caso passa a ser investigado e julgado na esfera federal.

O ministro elogiou a forma como as investigações vêm sendo conduzidas pelas polícias Federal e Civil do Pará. "Pelo andamento, está sendo até rápido. Esse crime tem muitas informações, muitos antecedentes, muitas testemunhas, e agora, tem o laudo do IML. Há elementos suficientes para impedir a impunidade", destacou.

O ministro acompanhou, na manhã desta segunda-feira (14), o velório do corpo da missionária no município de Altamira, para onde foi levado após a realização da necropsia no Instituto Médico Legal (IML) de Belém. Segundo o ministro, às 15 horas o corpo será transportado para Anapu e o enterro será realizado nesta terça-feira (15), às 14 horas.





Fonte: Agência Brasil

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