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2005 tem 50 assassinatos em 40 dias
Ao registrar 50 assassinatos nos primeiros 40 dias deste ano, a Grande Cuiabá tem o início de ano mais violento dos últimos quatro anos. Em 2002, foram 50 execuções até o dia 27 de fevereiro. Em 2003, esse número apareceu no dia 23 de março. No ano passado, no dia 20 de março. O 50º assassinato deste ano ocorreu na quarta-feira de cinzas, 9 de fevereiro. O levantamento foi realizado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
O que preocupa as autoridades da área de Segurança Pública é que em 2002, que registrou 392 assassinatos, o ano não começou tão violento. Assim como no ano passado, que teve pouco mais de 300 execuções na Grande Cuiabá, o ano começou calmo. Fevereiro de 2003, por exemplo, encerrou com seis homicídios.
Para o delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP, não há uma explicação plausível para um número elevado de assassinatos. Segundo ele, seria um caso “atípico” e não significa que este ano será violento. “Começou com um grande número de assassinatos, mas deve diminuir ”, assegurou.
Somente no período de Carnaval foram oito execuções sendo que quatro delas ocorreram na Penitenciária Regional de Pascoal Ramos. Quatro sentenciados foram executados a golpes de chuços (armas artesanais confeccionadas com pedaços de metal) e a pauladas. “Efetivamente tivemos três assassinatos. A quarta vítima estava internada desde o mês passado com queimaduras e perfuração no corpo”, ressaltou o delegado.
Barros lembrou que o homicídio, ao contrário do roubo, não há como prevenir. “O crime de pistolagem a polícia pode até inibir mostrando que estamos elucidando cerca de 90% dos casos, mas o passional, a pessoa mata, mesmo não tendo um revólver na mão”.
Disse ainda que há um grande número de jovens envolvidos no crime, considerando as vítimas e também os autores. “O jovem teme menos em provocar outras pessoas e praticar um crime, principalmente assassinato. Temos vários casos desses”, observou.
Nos primeiros 40 dias deste ano, foram executados 27 jovens de 18 a 24 anos e um adolescente o que representa um total de 56% dos crimes dessa natureza. As investigações realizadas pela DHPP apontam que a maior parte das vítimas tinha, de alguma forma, envolvimento com drogas.
A arma de fogo (incluindo revólver, pistola e escopeta) não é mais a preferida dos homicidas. Dos 50 assassinatos, 17 foram praticados à golpes de pedra, pauladas, facas ou espancados até a morte. Esse número representa um terço – a média do uso de revólveres e pistolas chega a 90%.
O que preocupa as autoridades da área de Segurança Pública é que em 2002, que registrou 392 assassinatos, o ano não começou tão violento. Assim como no ano passado, que teve pouco mais de 300 execuções na Grande Cuiabá, o ano começou calmo. Fevereiro de 2003, por exemplo, encerrou com seis homicídios.
Para o delegado João Bosco de Barros, titular da DHPP, não há uma explicação plausível para um número elevado de assassinatos. Segundo ele, seria um caso “atípico” e não significa que este ano será violento. “Começou com um grande número de assassinatos, mas deve diminuir ”, assegurou.
Somente no período de Carnaval foram oito execuções sendo que quatro delas ocorreram na Penitenciária Regional de Pascoal Ramos. Quatro sentenciados foram executados a golpes de chuços (armas artesanais confeccionadas com pedaços de metal) e a pauladas. “Efetivamente tivemos três assassinatos. A quarta vítima estava internada desde o mês passado com queimaduras e perfuração no corpo”, ressaltou o delegado.
Barros lembrou que o homicídio, ao contrário do roubo, não há como prevenir. “O crime de pistolagem a polícia pode até inibir mostrando que estamos elucidando cerca de 90% dos casos, mas o passional, a pessoa mata, mesmo não tendo um revólver na mão”.
Disse ainda que há um grande número de jovens envolvidos no crime, considerando as vítimas e também os autores. “O jovem teme menos em provocar outras pessoas e praticar um crime, principalmente assassinato. Temos vários casos desses”, observou.
Nos primeiros 40 dias deste ano, foram executados 27 jovens de 18 a 24 anos e um adolescente o que representa um total de 56% dos crimes dessa natureza. As investigações realizadas pela DHPP apontam que a maior parte das vítimas tinha, de alguma forma, envolvimento com drogas.
A arma de fogo (incluindo revólver, pistola e escopeta) não é mais a preferida dos homicidas. Dos 50 assassinatos, 17 foram praticados à golpes de pedra, pauladas, facas ou espancados até a morte. Esse número representa um terço – a média do uso de revólveres e pistolas chega a 90%.
Fonte:
Diário de Cuiaba
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360493/visualizar/
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