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Cidades/Geral
Domingo - 13 de Fevereiro de 2005 às 18:54

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A campanha estadual de desarmamento passa para uma nova fase. A partir dos dias 19 e 20 de fevereiro ocorrerá o dia “D” respectivamente nos municípios de Cáceres e Pontes e Lacerda (224 km e 448 km a oeste de Mato Grosso), onde a população será convidada a se engajar nesse processo de paz. Nos municípios-pólo serão formados os comitês estratégicos responsáveis pela articulação e mobilização social.

Uma série de ações que serão realizadas antes e durante o dia “D” está programada, como palestras em escolas e atividades recreativas. “Apesar da campanha de desarmamento ser estadual, ações de forma integrada entre as polícias Civil, Militar e Federal, juntamente com entidades organizadas, ocorriam apenas em Cuiabá e Várzea Grande. Na última reunião do Comitê do Desarmamento foi decidida pela interiorização massiva da campanha”, observou o secretário da Casa Militar, coronel Orestes Oliveira.

Atendendo ao pedido do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em outubro o governador Blairo Maggi determinou às secretarias de Segurança Pública e Justiça (Sejusp) e de Emprego, Trabalho e Cidadania (Setec) a participação ativa na campanha. À época, a Polícia Federal havia arrecadado apenas 1.700 armas desde o início de 2004. Em apenas dois meses de adesão do Estado, até dezembro, haviam sido entregues 3.127 armas, que representa um aumento mais de 50%. Com a interiorização da campanha, a expectativa da organização é dobrar a quantidade já recebida.

“A sociedade atendeu o chamamento do Estado e se envolveu na campanha, vamos repetir os trabalhos de conscientização e convencimento no interior do Estado”, afirmou o secretário.

Segundo o coronel Oliveira, o desarmamento é uma forma de minimizar a violência, pode não resolver mas estimula a cultura da paz no país. “Está provado em pesquisa que arma é um instrumento que potencializa a criminalidade e não oferece segurança ao cidadão de bem, à polícia cabe a segurança”, ponderou Oliveira.

O secretário da Casa Militar adverte que o porte de arma é legal desde que devidamente registrado de acordo com os requisitos previstos na legislação. “A campanha encerra em junho deste ano, a partir de então, o porte da arma não legalizado é crime inafiançável”, disse.




Fonte: Folha do Estado

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