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Lula determina que PF investigue morte de missionária
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou hoje ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que a Polícia Federal (PF) acompanhe as investigações sobre o assassinato por um pistoleiro da missionária norte-americana Dorothy Stang, 73 anos, em Anapu, no sudoeste do Pará. A assessoria do ministério informou, que duas equipes da PF vão investigar o caso. Uma de Belém e outra que partiu hoje de Brasília.
O secretário especial de direitos humanos da Presidência da República, ministro Nilmário Miranda, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, decidiram viajar para o local do crime.
Nilmário pediu à PF que faça uma perícia no local do crime. Ele lembrou que na semana passada assistiu a um depoimento no qual Dorothy relatou ameaças que estaria sofrendo. Essas ameaças teriam partido de madeireiros da região, que estão em conflito com o Ibama. O depoimento foi dado no lançamento de um programa que tem o objetivo de evitar a violência.
"O caso é gravíssimo. No meu entendimento a PF tem de entrar na investigação", afirmou Nilmário Miranda. "Não podemos admitir impunidade num caso como esse", disse. "As pessoas têm de saber que não haverá complacência", concluiu o ministro.
O presidente do PT, José Genoino, disse que o governo tem de ser "duro e rápido" para reagir ao episódio, que classificou de "inaceitável". "Se ficar comprovado que o crime envolve interesses econômicos, o governo tem de suspender qualquer negociação que esteja fazendo", afirmou.
O presidente da Seccional da OAB no Pará, Ophir Filgueiras Cavalcanti Junior, afirmou que "a morte de Dorothy é um profundo golpe na luta dos direitos humanos do País". Ele disse que o crime, "ao invés de calar a sociedade vai dar mais força a todos que lutam pelos direitos humanos, da cidadania do homem no campo e da reforma agrária".
No final do ano passado Dorothy recebeu, na sede da OAB, o prêmio "José Carlos Castro", advogado que atuou sempre em defesa das ações de cunho social no Pará. Dorothy Stang recebeu o prêmio, instituído em 2003, por sua defesa de pequenos agricultores. terras públicas.
O secretário especial de direitos humanos da Presidência da República, ministro Nilmário Miranda, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, decidiram viajar para o local do crime.
Nilmário pediu à PF que faça uma perícia no local do crime. Ele lembrou que na semana passada assistiu a um depoimento no qual Dorothy relatou ameaças que estaria sofrendo. Essas ameaças teriam partido de madeireiros da região, que estão em conflito com o Ibama. O depoimento foi dado no lançamento de um programa que tem o objetivo de evitar a violência.
"O caso é gravíssimo. No meu entendimento a PF tem de entrar na investigação", afirmou Nilmário Miranda. "Não podemos admitir impunidade num caso como esse", disse. "As pessoas têm de saber que não haverá complacência", concluiu o ministro.
O presidente do PT, José Genoino, disse que o governo tem de ser "duro e rápido" para reagir ao episódio, que classificou de "inaceitável". "Se ficar comprovado que o crime envolve interesses econômicos, o governo tem de suspender qualquer negociação que esteja fazendo", afirmou.
O presidente da Seccional da OAB no Pará, Ophir Filgueiras Cavalcanti Junior, afirmou que "a morte de Dorothy é um profundo golpe na luta dos direitos humanos do País". Ele disse que o crime, "ao invés de calar a sociedade vai dar mais força a todos que lutam pelos direitos humanos, da cidadania do homem no campo e da reforma agrária".
No final do ano passado Dorothy recebeu, na sede da OAB, o prêmio "José Carlos Castro", advogado que atuou sempre em defesa das ações de cunho social no Pará. Dorothy Stang recebeu o prêmio, instituído em 2003, por sua defesa de pequenos agricultores. terras públicas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360565/visualizar/
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