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Petrobras terá posto de abastecimento para ônibus movido a hidrogênio
Rio - O Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) começa a construir, nos próximos meses, um posto de abastecimento de combustíveis alternativos. O centro produzirá hidrogênio a partir de gás natural ou de água, por eletrólise, para abastecer o protótipo do ônibus híbrido brasileiro.
O veículo está sendo desenvolvido pela Coordenação de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) em parceria com a indústria nacional. O projeto tem apoio financeiro da Petrobrás e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no total de R$ 3 milhões.
O coordenador técnico da Gerência de Gás e Energia do Cenpes, responsável pela concepção do posto, Newton Reis de Moura, disse hoje à Agência Brasil que o projeto está em fase de planejamento e aprovação do design. Para ele, a iniciativa coloca a Petrobras no mesmo nível das demais empresas de energia, como a Shell.
O posto deve funcionar ainda neste ano ou, no máximo, até o início de 2006, bem antes da conclusão do protótipo do ônibus movido a hidrogênio. A Coppe prevê que o ônibus esteja trafegando na Ilha do Fundão no segundo semestre de 2006.
Segundo a coordenadora de Projetos de Hidrogênio e Célula Combustível do Cenpes, Maria Helena Troise Frank, o desenvolvimento desse primeiro projeto, com tecnologia nacional, tem importância essencial para o Brasil. Para ela, a iniciativa abre possibilidade de mercado atraente para o país, quando o hidrogênio for o combustível adotado no setor automotivo mundial. Ela lembrou que o projeto terá aplicabilidade comercial a médio e longo prazos, daí a importância de ser desenvolvido neste momento.
Para o gerente interino de Gás e Energia do Cenpes, Marco Antonio Haikal Leite, outro fator importante do projeto é a parte tecnológica. "Os ônibus a hidrogênio apresentam uma tecnologia emergente que vários países estão pesquisando e são excelentes do ponto de vista ambiental. Você os alimenta com hidrogênio e, em vez de sair gás carbônico ou outros poluentes na atmosfera, sai apenas água".
Haikal afirmou que isso vai contribuir para melhorar a qualidade de vida das cidades. "A Petrobras está atenta a isso e procurando sempre melhorar o ponto de vista ambiental". Para Maria Helena, a estatal está buscando soluções tecnologicamente inovadoras que sejam ambientalmente amigáveis, visando um futuro de energia sustentável.
O consultor Newton Reis de Moura disse que o posto de abastecimento terá caráter eco-tecnológico, com preocupação com o meio ambiente e o social. Ali serão testados, além do hidrogênio, outros combustíveis alternativos, entre os quais biodiesel e gás natural, e novas tecnologias de abastecimento para o país. "Esse posto terá um enfoque muito forte na parte de gás natural", acrescentou.
Moura revelou que há planos de fazer uma mistura de hidrogênio com gás natural, para inserir gradualmente o hidrogênio na matriz energética, de modo a abastecer veículos movidos a gás natural, sem necessidade de alterar os motores. Ele lembrou que, além da sustentabilidade, espera-se que o posto seja auto-suficiente em termos de energia, já que terá equipamentos de geração energética, com tecnologias inovadoras e não apenas as disponíveis no mercado. O Cenpes estima que, com a definição do lay-out, o posto leve seis meses para ser construído.
O veículo está sendo desenvolvido pela Coordenação de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) em parceria com a indústria nacional. O projeto tem apoio financeiro da Petrobrás e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no total de R$ 3 milhões.
O coordenador técnico da Gerência de Gás e Energia do Cenpes, responsável pela concepção do posto, Newton Reis de Moura, disse hoje à Agência Brasil que o projeto está em fase de planejamento e aprovação do design. Para ele, a iniciativa coloca a Petrobras no mesmo nível das demais empresas de energia, como a Shell.
O posto deve funcionar ainda neste ano ou, no máximo, até o início de 2006, bem antes da conclusão do protótipo do ônibus movido a hidrogênio. A Coppe prevê que o ônibus esteja trafegando na Ilha do Fundão no segundo semestre de 2006.
Segundo a coordenadora de Projetos de Hidrogênio e Célula Combustível do Cenpes, Maria Helena Troise Frank, o desenvolvimento desse primeiro projeto, com tecnologia nacional, tem importância essencial para o Brasil. Para ela, a iniciativa abre possibilidade de mercado atraente para o país, quando o hidrogênio for o combustível adotado no setor automotivo mundial. Ela lembrou que o projeto terá aplicabilidade comercial a médio e longo prazos, daí a importância de ser desenvolvido neste momento.
Para o gerente interino de Gás e Energia do Cenpes, Marco Antonio Haikal Leite, outro fator importante do projeto é a parte tecnológica. "Os ônibus a hidrogênio apresentam uma tecnologia emergente que vários países estão pesquisando e são excelentes do ponto de vista ambiental. Você os alimenta com hidrogênio e, em vez de sair gás carbônico ou outros poluentes na atmosfera, sai apenas água".
Haikal afirmou que isso vai contribuir para melhorar a qualidade de vida das cidades. "A Petrobras está atenta a isso e procurando sempre melhorar o ponto de vista ambiental". Para Maria Helena, a estatal está buscando soluções tecnologicamente inovadoras que sejam ambientalmente amigáveis, visando um futuro de energia sustentável.
O consultor Newton Reis de Moura disse que o posto de abastecimento terá caráter eco-tecnológico, com preocupação com o meio ambiente e o social. Ali serão testados, além do hidrogênio, outros combustíveis alternativos, entre os quais biodiesel e gás natural, e novas tecnologias de abastecimento para o país. "Esse posto terá um enfoque muito forte na parte de gás natural", acrescentou.
Moura revelou que há planos de fazer uma mistura de hidrogênio com gás natural, para inserir gradualmente o hidrogênio na matriz energética, de modo a abastecer veículos movidos a gás natural, sem necessidade de alterar os motores. Ele lembrou que, além da sustentabilidade, espera-se que o posto seja auto-suficiente em termos de energia, já que terá equipamentos de geração energética, com tecnologias inovadoras e não apenas as disponíveis no mercado. O Cenpes estima que, com a definição do lay-out, o posto leve seis meses para ser construído.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360602/visualizar/
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