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Sexta - 07 de Janeiro de 2005 às 21:33
Por: Luiz Carlos Merten

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São Paulo - Takashi Shimizu é o diretor japonês que está reinventando o terror no cinema, com o sucesso de filmes como O Chamado e Dark Water (que Walter Salles acaba de refilmar). Ele foi cooptado pelo cinemão. Fez, com produção de Sam Raimi - de O Homem-Aranha 1 e 2 -, o filme de terror que estréia hoje em salas de todo o País, O Grito.

Logo no começo do filme, um homem comete suicídio, gratuitamente. Lança-se para a morte, sem nenhuma preparação prévia. E começa a história da casa assombrada, precedida pelo letreiro que informa - segundo a tradição japonesa, quem morre num estado de grande angústia ou fúria produz uma maldição que assombra certos lugares.

Ocorre uma série de mortes brutais, sempre precedidas pela aparição do menino e do gato, ou de ambos. A força destruidora é encarnada pela mulher do grito - cuja boca, expressionisticamente, se contorce como no quadro de Edward Münch, sem que se ouça, no entanto, o som. E os cabelos tecem uma teia vertiginosa - você se lembra da cabeleira preta e lisa da garotinha afogada de O Chamado. É nesse quadro que Sarah Michelle Gellar e o namorado se movimentam, tentando destruir a maldição.

O Grito passa-se no Japão contemporâneo, tratando do choque de culturas, já que a dupla de protagonistas é esse casal de jovens americanos, participantes de um programa de intercâmbio cultural. Estranhos numa terra estranha e confrontados com referências culturais mais estranhas ainda, eles descobrem a existência dos fantasmas rancorosos que assombram Shimizu e o moderno terror japonês de um autor como Koji Suzuki, que deu origem a O Chamado. O Grito faturou mais de US$ 100 milhões só nos EUA. Takashi Shimizu é o novo Midas do terror




Fonte: Agência Estado

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