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Governador do MA critica Tesouro por privilegiar São Paulo
Brasília - A liberação para a prefeitura de São Paulo de recursos federais que deveriam ter sido bloqueados por atrasos no pagamento da dívida do município para com a União gerou o protesto do governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PTB). Ele considerou a decisão do Tesouro Nacional em favor da prefeitura paulistana "um barril de pólvora" que pode explodir a qualquer momento, com um movimento dos Estados para rever seus contratos de dívida com a União.
"Vamos nos articular com os governadores de todo o Nordeste para tomarmos uma posição conjunta porque não podemos admitir privilégios", anunciou o maranhense em sua passagem por Brasília nesta sexta-feira. Segundo José Reinaldo, a disposição dos Estados é exigir do governo federal o mesmo tratamento dispensado à capital paulista. "Vamos querer que os benefícios dados a São Paulo sejam estendidos a todos", destacou, para advertir em seguida: "Se um não pode pagar e tem a tolerância da União, então vamos rever os contratos. Mas será uma revisão geral".
O governo se viu obrigado a desbloquear R$ 145 milhões para o prefeito tucano José Serra, esta semana, porque fizera o mesmo em 30 de novembro para a prefeita petista Marta Suplicy, quando ela havia atrasado o pagamento de R$ 50 milhões da parcela daquele mês. José Reinaldo considera a decisão explosiva não só por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas especialmente porque, antes mesmo de isto acontecer, os governadores já estavam se achando injustiçados pelo governo federal por uma série de outras razões.
"Vamos nos articular com os governadores de todo o Nordeste para tomarmos uma posição conjunta porque não podemos admitir privilégios", anunciou o maranhense em sua passagem por Brasília nesta sexta-feira. Segundo José Reinaldo, a disposição dos Estados é exigir do governo federal o mesmo tratamento dispensado à capital paulista. "Vamos querer que os benefícios dados a São Paulo sejam estendidos a todos", destacou, para advertir em seguida: "Se um não pode pagar e tem a tolerância da União, então vamos rever os contratos. Mas será uma revisão geral".
O governo se viu obrigado a desbloquear R$ 145 milhões para o prefeito tucano José Serra, esta semana, porque fizera o mesmo em 30 de novembro para a prefeita petista Marta Suplicy, quando ela havia atrasado o pagamento de R$ 50 milhões da parcela daquele mês. José Reinaldo considera a decisão explosiva não só por ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas especialmente porque, antes mesmo de isto acontecer, os governadores já estavam se achando injustiçados pelo governo federal por uma série de outras razões.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360637/visualizar/
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