Rebelião na Mata Grande já dura mais de 12 horas

Madrugada tensa na penitenciária da Mata Grande, em Rondonópolis. O agente carcerário feito refém ontem permanece em poder dos rebelados. Os presos temem uma invasão da Polícia Militar. As negociações devem recomeçar agora pela manhã.

O coronel Campos Filho, do comitê de gerenciamento de crise, está na penitenciária desde ontem para negociar com os presos.

Os rebelados exigem a presença de um juiz. Eles reivindicam a revisão das penas como condição para encerrar a rebelião.O juiz Marco Aurélio dos Reis chegou há pouco na Mata Grande para negociar com os presos. O motim já dura mais de 12 horas.

Campos Filho afirmou que a rebelião foi motivada pela revista surpresa feita no presídio durante a madrugada de ontem. Na ocasião, a Polícia Militar descobriu um túnel de aproximadamente 20 metros de comprimento. O plano de fuga seria executado durante a madrugada.

Alé do coronel Campos Filho, integram o grupo o representante dos direitos humanos e presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, Mohamed Zaher; tenente coronel Denézio Pio da Silva; major Cleucimar Rabelo; comandante do Batalhão de Guarda de Cuiabá, coronel Jorge Catarino; e o juiz Marco Aurélio dos Reis.