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Cidades/Geral
Sexta - 07 de Janeiro de 2005 às 08:02
Por: Márcia Oliveira

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A empresa Metropark Administração Ltda será notificada hoje, às 15h30, a retirar todas as cerca de 800 máquinas das ruas de Cuiabá. A entrega da notificação será feita durante audiência em que o secretário municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (SMTU), Emanuel Pinheiro, receberá o diretor da empresa, Edgar Braga.

A assessoria de imprensa da Metropark afirma que a empresa só vai divulgar quais providências tomará em relação ao assunto depois que for notificada oficialmente. A atitude evidencia que os diretores da empresa ainda têm esperanças em reverter a decisão do prefeito Wilson Santos (PSDB), baixada pelo decreto 01, o primeiro assinado em sua administração.

Santos justificou a medida afirmando que a havia prometido durante sua campanha e argumentou que o produto da empresa, os parquímetros, são ilegais, já que não são regulamentados. O decreto foi assinado durante coletiva à imprensa.

A primeira reação pública da Metropark foi marcar uma missa na Catedral, realizada às 18h30 de anteontem, e depois anunciar que ela seria rezada em nome dos 60 funcionários da empresa que "serão demitidos". Sobre a reação da empresa, a assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que o prefeito não faria qualquer comentário.

Parquímetros - A empresa Metropark foi contratada pelo ex-prefeito Roberto França para regular as vagas públicas de estacionamento, utilizando os parquímetros, depois de vencer uma concorrência em que ela foi a única participante. Os aparelhos controlariam o tempo que cada motorista permaneceria na vaga, cobrando R$ 1,50 por cada minuto.

Um condutor poderia ficar no máximo duas horas na vaga, podendo pagar uma multa no valor de R$ 5 para a empresa, caso ultrapassasse o tempo. Se não pagasse, ele responderia pela "infração" de acordo com o código brasileiro de trânsito.Todas as regras de funcionamento do parquímetro foram definidas no edital, no decreto e no contrato de concessão do serviço.

A empresa presta o mesmo serviço em Campo Grande (MS), onde também responde a cinco inquéritos, dois civis e três penais, por estelionato e outras irregularidades.




Fonte: A Gazeta

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