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Servidores não têm passe ou dinheiro para o ônibus
A volta ao trabalho não significa o fim da greve, segundo o sindicato dos médicos de Cuiabá.
A categoria decidiu acatar o pedido do prefeito Wilson Santos (PSDB), que no final da tarde de quarta-feira (5) enviou um ofício evocando um "voto de confiança" ao seu governo. O Sindimed aceitou a proposta, mas considerou a decisão uma "suspensão temporária" do movimento grevista até o dia 13 deste mês, data marcada para mais uma assembléia dos servidores. "Vamos esperar que a situação melhore, até porque o prefeito está assumindo agora e merece nossa confiança", afirmou a diretora de defesa profissional do sindicato Maria Cristina Pacheco da Costa.
No ofício, o prefeito compromete-se a pagar pelo menos dezembro de 2004 antes do final do mês, provavelmente até o dia 22.
Além dos meses de outubro e novembro, os médicos têm a receber ainda os salários referentes a 22 dias entre os meses de novembro e dezembro de 2002 e a 80% do vencimento de dezembro de 2001, que foi parcelado. Segundo Maria Cristina, é natural que nos primeiros dias uma parte dos servidores da Saúde não retorne a seus postos em razão da falta de dinheiro para o transporte coletivo. Nos últimos meses, o ex-prefeito Roberto França agrupou o valor dos vale-transportes ao salário, o que impediu que eles recebessem as passagens. "Não adianta pensar que o pagamento de uma folha vai aliviar a situação dos servidores. Só vai servir para pagar algumas dívidas", afirma. (DP)
A categoria decidiu acatar o pedido do prefeito Wilson Santos (PSDB), que no final da tarde de quarta-feira (5) enviou um ofício evocando um "voto de confiança" ao seu governo. O Sindimed aceitou a proposta, mas considerou a decisão uma "suspensão temporária" do movimento grevista até o dia 13 deste mês, data marcada para mais uma assembléia dos servidores. "Vamos esperar que a situação melhore, até porque o prefeito está assumindo agora e merece nossa confiança", afirmou a diretora de defesa profissional do sindicato Maria Cristina Pacheco da Costa.
No ofício, o prefeito compromete-se a pagar pelo menos dezembro de 2004 antes do final do mês, provavelmente até o dia 22.
Além dos meses de outubro e novembro, os médicos têm a receber ainda os salários referentes a 22 dias entre os meses de novembro e dezembro de 2002 e a 80% do vencimento de dezembro de 2001, que foi parcelado. Segundo Maria Cristina, é natural que nos primeiros dias uma parte dos servidores da Saúde não retorne a seus postos em razão da falta de dinheiro para o transporte coletivo. Nos últimos meses, o ex-prefeito Roberto França agrupou o valor dos vale-transportes ao salário, o que impediu que eles recebessem as passagens. "Não adianta pensar que o pagamento de uma folha vai aliviar a situação dos servidores. Só vai servir para pagar algumas dívidas", afirma. (DP)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360791/visualizar/
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