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Retorno do atendimento a Saúde em Cuiabá não garante atendimento
Após 25 dias de paralisação, as policlínicas de Cuiabá iniciaram ontem a retomada dos atendimentos ambulatoriais ainda sob a marca da apatia e da falta de estímulo por parte dos servidores.
Os sindicatos que representam os médicos, enfermeiros, auxiliares e odontólogos decidiram dar um voto de confiança ao novo prefeito e sugeriram a volta ao trabalho. São três meses de salários a receber. Mas boa parte dos servidores não tem condições financeiras de bancar o custo com o transporte.
Os que acharam meios de chegar ao serviço tentavam driblar o abatimento. Alguns não conseguiram e repassaram a angústia interna para os pacientes.
Foi o que aconteceu com uma dona de casa que esperava por atendimento na Policlínica do bairro Planalto ontem à tarde. Aos prantos, a mulher segurava a parte posterior da cabeça e queixava-se de sentir fortes dores desde a manhã. Já estava no ponto de ônibus em frente à policlínica na companhia de um filho, depois de saber que o clínico geral escalado para o plantão estava de licença médica.
Sentou-se no meio fio e pediu ajuda para ir até o Pronto Socorro. A reportagem procurou a coordenação da unidade e foi recebida por Lailson Vieira. Informado da situação, Vieira chamou uma enfermeira para analisar o quadro de saúde da dona de casa. "Se for grave, encaminhe para a ambulância", ordenou o coordenador. A funcionária, então, procedeu a transferência da mulher para o HPSMC.
Antes disso, teve que acordar o motorista da ambulância, que dormia naquele momento. "Vamos passear no pronto-socorro"?, perguntou em tom de ironia a enfermeira, que teve como resposta um leve e sarcástico sorriso do motorista. A dona de casa recebeu, finalmente, um tratamento de paciente e chegou ao pronto-socorro dez minutos depois.
Segundo Vieira, todos os médicos que atendem no ambulatório retornaram ao serviço. Já o clínico geral está de licença médica por ter fraturado o pé e a unidade ainda não conseguiu um substituto.
Os sindicatos que representam os médicos, enfermeiros, auxiliares e odontólogos decidiram dar um voto de confiança ao novo prefeito e sugeriram a volta ao trabalho. São três meses de salários a receber. Mas boa parte dos servidores não tem condições financeiras de bancar o custo com o transporte.
Os que acharam meios de chegar ao serviço tentavam driblar o abatimento. Alguns não conseguiram e repassaram a angústia interna para os pacientes.
Foi o que aconteceu com uma dona de casa que esperava por atendimento na Policlínica do bairro Planalto ontem à tarde. Aos prantos, a mulher segurava a parte posterior da cabeça e queixava-se de sentir fortes dores desde a manhã. Já estava no ponto de ônibus em frente à policlínica na companhia de um filho, depois de saber que o clínico geral escalado para o plantão estava de licença médica.
Sentou-se no meio fio e pediu ajuda para ir até o Pronto Socorro. A reportagem procurou a coordenação da unidade e foi recebida por Lailson Vieira. Informado da situação, Vieira chamou uma enfermeira para analisar o quadro de saúde da dona de casa. "Se for grave, encaminhe para a ambulância", ordenou o coordenador. A funcionária, então, procedeu a transferência da mulher para o HPSMC.
Antes disso, teve que acordar o motorista da ambulância, que dormia naquele momento. "Vamos passear no pronto-socorro"?, perguntou em tom de ironia a enfermeira, que teve como resposta um leve e sarcástico sorriso do motorista. A dona de casa recebeu, finalmente, um tratamento de paciente e chegou ao pronto-socorro dez minutos depois.
Segundo Vieira, todos os médicos que atendem no ambulatório retornaram ao serviço. Já o clínico geral está de licença médica por ter fraturado o pé e a unidade ainda não conseguiu um substituto.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360792/visualizar/
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