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Apesar de Lula, Virgílio mantém candidatura avulsa
A divisão interna do PT sobre a sucessão do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) continua sem solução mesmo com a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) encontrou-se com Lula ontem, mas preferiu não revelar os comentários do presidente sobre a sucessão na Câmara. Nesse impasse,uma coisa é certa. Apesar de se contradizer algumas vezes, Virgílio mantém o discurso de uma candidatura avulsa.
Virgilio, que tem apoio de deputados da base aliada para lançar seu nome à presidência da Câmara, manteve sua posição de defesa a uma candidatura independente, apesar da bancada petista ter decidido indicar oficialmente o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP).
"Eu fui levar ao presidente minhas apreensões em relação ao processo. Falei sobre a pesquisa, sobre os apelos dos partidos. E o presidente me ouviu", disse hoje Virgílio.
A possibilidade de o deputado mineiro lançar sua candidatura avulsa tem ganhado cada vez mais força na Câmara com o apoio de aliados que integram o grupo autodenominado Câmara Forte, encabeçado por deputados do PL e PTB.
Para demonstrar ao governo que a candidatura de Virgílio é a única viável, foi encomendada ao instituto Sensus uma pesquisa de intenções de voto. Além disso, o grupo afirma ter a adesão de mais de 280 deputados.
O deputado mineiro demonstra estar mais convencido da necessidade de uma candidatura avulsa, mas mantém o discurso ambíguo ao reafirmar que não é candidato e que vai tomar a decisão no "momento correto".
Aproveitando a deixa, ele não poupou críticas ao pleito interno do PT que levou à escolha de Greenhalgh. Segundo ele, o processo foi atribulado, apressado e não ouviu os partidos da base aliada. Virgílio levantou até a possibilidade de "interferências de gente do governo no processo", mas descartou que tenha sido do presidente Lula.
"O PT escolheu o Greenhalgh, mas decidiu também que candidatura avulsa é legítima. Eu não acredito, não entra na minha cabeça que o PT possa ser favorável à candidatura avulsa para os outros e ser contra para si. Esse tipo de postura é inadmissível dentro de um partido sério", desabafou o petista.
Durante o processo, Virgílio foi convencido pelo presidente do partido, José Genoino, a retirar sua candidatura em favor de Greenhalgh para que o PT demonstrasse consenso e não divisão na bancada.
O presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), chegou a advertir o PT que Greenhalgh pode se tornar inviável caso Virgílio não retire seu projeto de candidatura avulsa de maneira definitiva. Jefferson criticou o PT por não ter escolhido o deputado mineiro, classificando de "erro de articulação" a indicação de Greenhalgh.
Virgilio, que tem apoio de deputados da base aliada para lançar seu nome à presidência da Câmara, manteve sua posição de defesa a uma candidatura independente, apesar da bancada petista ter decidido indicar oficialmente o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (SP).
"Eu fui levar ao presidente minhas apreensões em relação ao processo. Falei sobre a pesquisa, sobre os apelos dos partidos. E o presidente me ouviu", disse hoje Virgílio.
A possibilidade de o deputado mineiro lançar sua candidatura avulsa tem ganhado cada vez mais força na Câmara com o apoio de aliados que integram o grupo autodenominado Câmara Forte, encabeçado por deputados do PL e PTB.
Para demonstrar ao governo que a candidatura de Virgílio é a única viável, foi encomendada ao instituto Sensus uma pesquisa de intenções de voto. Além disso, o grupo afirma ter a adesão de mais de 280 deputados.
O deputado mineiro demonstra estar mais convencido da necessidade de uma candidatura avulsa, mas mantém o discurso ambíguo ao reafirmar que não é candidato e que vai tomar a decisão no "momento correto".
Aproveitando a deixa, ele não poupou críticas ao pleito interno do PT que levou à escolha de Greenhalgh. Segundo ele, o processo foi atribulado, apressado e não ouviu os partidos da base aliada. Virgílio levantou até a possibilidade de "interferências de gente do governo no processo", mas descartou que tenha sido do presidente Lula.
"O PT escolheu o Greenhalgh, mas decidiu também que candidatura avulsa é legítima. Eu não acredito, não entra na minha cabeça que o PT possa ser favorável à candidatura avulsa para os outros e ser contra para si. Esse tipo de postura é inadmissível dentro de um partido sério", desabafou o petista.
Durante o processo, Virgílio foi convencido pelo presidente do partido, José Genoino, a retirar sua candidatura em favor de Greenhalgh para que o PT demonstrasse consenso e não divisão na bancada.
O presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), chegou a advertir o PT que Greenhalgh pode se tornar inviável caso Virgílio não retire seu projeto de candidatura avulsa de maneira definitiva. Jefferson criticou o PT por não ter escolhido o deputado mineiro, classificando de "erro de articulação" a indicação de Greenhalgh.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360856/visualizar/
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