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Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 21:40

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O inglês Frank Williams disse nesta quinta-feira que o brasileiro Antonio Pizzonia tinha uma vaga como piloto titular de sua equipe quase garantida até o alemão Nick Heidfeld entrar em cena. Durante entrevista coletiva para anunciar um acordo de patrocínio com o Royal Bank of Scotland, Williams disse que agora sua equipe precisa de mais tempo para decidir entre o brasileiro e seu experiente rival.

O chefe de equipe acrescentou que ambos receberão contratos. No entanto, quem perder a disputa ficará com uma proposta para ser piloto de teste. A decisão será tomada apenas daqui algumas semanas.

"A chegada de Nick nos testes não estava prevista", disse Frank Williams. "Estamos muitos confortáveis em termos Antonio em 2005, mas sentimos que é importante olhar outras opções se tiver alguém melhor", disse.

"Se Nick não tivesse aparecido tão bem para nós, já teríamos confirmado Antonio, pois achamos que ele é bom", completou Frank Williams.

Pizzonia fez quatro corridas pela Williams na temporada passada substituindo o lesionado Ralf Schumacher, enquanto Heidfeld impressionou pela Jordan depois de perder sua vaga na Sauber.

"Decidimos que, para sermos justos com a equipe e com os pilotos, vamos dar mais tempo para que eles mostrem suas habilidades", disse Williams.

"Acho que vamos fazer mais dois ou três testes. Gostaríamos de tomar a medida correta pelo menos até o lançamento do carro no final deste mês, em Valência", completou.

A temporada começa no dia 6 de março na Austrália. Desafeto de Webber

Em 2003, Pizzonia foi demitido da Jaguar após 11 corridas em sua temporada de estréia. Ele não marcou nenhum ponto e foi facilmente superado por seu então companheiro de equipe, Mark Webber.

O australiano agora é piloto da Williams e tem pouco respeito pelo brasileiro de 24 anos, que reclamou de não ter o mesmo equipamento que o australiano na Jaguar.

Apesar de a Williams afirmar que sua decisão será tomada de acordo com a velocidade dos pilotos na pista, Heidfeld seria uma escolha mais harmoniosa para o time, além de também contar com o apoio da fornecedora de motores BMW.

"Acho que Mark ficaria um pouco incomodado, mas se Antonio for o mais rápido temos que fazer o que for melhor para a equipe", disse Williams.

Por seu lado, Pizzonia conta com o apoio da Petrobras, fornecedora de combustível da Williams. Frank Williams disse ainda que a BMW foi quem convenceu ele e seu sócio Patrick Head a dar uma chance a Heidfeld. "A BMW disse que eu deveria dar uma olhada nesse rapaz, porque ele pode ser bom", contou.

A Williams terminou a temporada passada no quarto lugar no Mundial de Construtores, e neste ano terá um grupo de pilotos totalmente renovado, já que Juan Pablo Montoya acertou com a McLaren e Ralf Schumacher com a Toyota.




Fonte: Reuters

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