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Trigo: leilão de PEP negocia 24% da oferta de 140 mil toneladas
São Paulo, 6 - O primeiro leilão de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) do ano para o trigo da safra 2004/05 negociou hoje 24% da oferta de 140 mil toneladas. Segundo o corretor Jairo Faccio, da JF Corretora, continua pesando nos resultados o fato de a programação dos navios para janeiro já estar fechada. Além disso, enfatiza, o câmbio voltou a se desvalorizar e o preço do trigo argentino, que abastece os moinhos do Norte e Nordeste, recuou.
Foram leiloadas hoje 140 mil toneladas de trigo com destino ao Norte e Nordeste, sendo 120 mil t de trigo do Rio Grande do Sul e 20 mil t do Paraná. As 34 mil toneladas arrematadas são de trigo gaúcho e o prêmio pago pelo governo é de R$ 122 por tonelada. O último leilão de PEP, realizado em 21 de dezembro, também havia ofertado 140 mil toneladas, sendo que apenas 11 mil toneladas foram negociadas - ou 7,86% do total.
"Não existe embarcação para transporte em janeiro e sem saber a data de embarque ninguém vai querer arcar com os custos", diz Faccio. Segundo o corretor gaúcho, o prêmio estipulado pelo governo não é mais tão interessante. Ele diz que quando o governo fixou o PEP em R$ 122/t para o trigo, os preços do cereal argentino variavam entre US$ 116/t (trigo novo) e US$ 127/t (trigo da safra velha). "Agora o trigo novo é oferecido a US$ 108/t", diz. "O governo precisa pensar numa compensação de US$ 10/t ou R$ 30/t para que o trigo nacional volte a ser competitivo para o Nordeste", defende.
Foram leiloadas hoje 140 mil toneladas de trigo com destino ao Norte e Nordeste, sendo 120 mil t de trigo do Rio Grande do Sul e 20 mil t do Paraná. As 34 mil toneladas arrematadas são de trigo gaúcho e o prêmio pago pelo governo é de R$ 122 por tonelada. O último leilão de PEP, realizado em 21 de dezembro, também havia ofertado 140 mil toneladas, sendo que apenas 11 mil toneladas foram negociadas - ou 7,86% do total.
"Não existe embarcação para transporte em janeiro e sem saber a data de embarque ninguém vai querer arcar com os custos", diz Faccio. Segundo o corretor gaúcho, o prêmio estipulado pelo governo não é mais tão interessante. Ele diz que quando o governo fixou o PEP em R$ 122/t para o trigo, os preços do cereal argentino variavam entre US$ 116/t (trigo novo) e US$ 127/t (trigo da safra velha). "Agora o trigo novo é oferecido a US$ 108/t", diz. "O governo precisa pensar numa compensação de US$ 10/t ou R$ 30/t para que o trigo nacional volte a ser competitivo para o Nordeste", defende.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/360966/visualizar/
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