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Internacional
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 15:08

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Um australiano prisioneiro na base dos EUA em Guantánamo (Cuba) alega que foi torturado no Egito, aonde foi enviado por Washington em 2001, em um pedido judicial para evitar ser transferido outra vez a uma penitenciária egípcia.

Em uma solicitação apresentada a um juiz de Chicago (Illinois), o advogado de Mandouh Habib, detido atualmente na base naval de Guantánamo sob suspeitas de pertencer à rede terrorista Al Qaeda, sustenta que seu cliente foi transferido a uma prisão egípcia pelos EUA para ser supostamente interrogado mediante tortura.

O advogado Joseph Margulies pediu em novembro que Habib não seja entregue de novo à polícia egípcia, em um documento apresentado a um juiz e cujo conteúdo confidencial foi difundido na quarta-feira, informam hoje The Washington Post e The New York Times.

O recluso foi capturado no Paquistão em outubro de 2001 depois do início do ataque militar por parte dos EUA para derrocar o regime afegão do Talibã.

O caso de Habib é o segundo que descreve a prática secreta conhecida como "rendição", sob a qual a CIA envia suspeitos de terrorismo a interrogatórios em países onde a tortura é permitida, informa The Washington Post.

O jornal acrescenta que não está claro se este detido foi transferido às prisões egípcias pela CIA.





Fonte: EFE

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