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Internacional
Terça - 13 de Novembro de 2012 às 23:21

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A Frente Ampla, coalizão governista, apresentou nesta terça-feira no Uruguai o plano de criar o Instituto Nacional da Cannabis (Inca) para atuar como órgão regulador no projeto de legalização da maconha que tramita na Câmara de Deputados. O texto, redigido como alternativa à proposta enviada pelo Poder Executivo ao Parlamento, permite a utilização de até seis plantas de cannabis (480 gramas) para consumo pessoal e compartilhado.

Entre as principais medidas do Inca estão outorgar licenças para a plantação da droga a privados e clubes de cultivadores registrados, se encarregar do monitoramento e avaliação das plantações. A iniciativa privada pagará impostos ao Estado para obter a licença para a produção. Mas o governo, por meio do Inca, se encarregará de vender a maconha.

Se aprovado, cada consumidor terá o direito de usar 40 gramas por mês em locais de venda que funcionarão no estilo dos instalados na Califórnia. A ideia é que o serviço seja personalizado e permita a orientação sobre os riscos da maconha no organismo. O assessoramento sobre como abandonar o vício à substância também será disponibilizado pelo Estado.

O projeto de lei prevê a aplicação de multas entre US$ 12 e US$ 1 milhão pelo não cumprimento das normas. O objetivo do governo é combater a violência gerada pelo crescente tráfico de "pasta base", um derivado da cocaína mais barato e com efeitos devastadores sobre o usuário. Hoje, o consumo e a posse para uso pessoal de maconha não são punidos no Uruguai, mas a comercialização e o cultivo são proibidos. Estima-se que 20 mil pessoas utilizem regularmente a droga no pequeno país de 3,2 milhões de habitantes.

Com informações dos jornais El País e El Observador





Fonte: Terra

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