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Resultado de exames afasta possibilidade de foco de aftosa em MS
O resultado dos exames feito pelo Laboratório de Apoio Animal de Belém do Pará (Lapa) para detectar a presença do vírus de febre aftosa em bovinos de Mato Grosso do Sul deu negativo. O laudo foi divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em dezembro, a suspeita de um foco de febre aftosa no município de Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai, gerou uma série de especulações no mercado internacional. Como resultado dessa suspeita, a Austrália suspendeu a compra de carne do Brasil. A denúncia foi feita pelo secretário estadual de Produção e Turismo do Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira, que admitiu a existência de um foco de febre aftosa na cidade.
De acordo com o coordenador de Programas Sanitários do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, "esse episódio terminou bem". O laudo confirma que "todas as análises feitas com o material enviado no dia 21 de dezembro deram resultado negativo". O exame das amostras – Probang – é feito em três fases e todas confirmaram o resultado negativo. Segundo o laudo, o resultado dos exames realizados anteriormente teria acusado a existência do vírus da aftosa devido a uma reação provocada pela vacinação do gado no mês de novembro.
Jamil Gomes de Souza ressalta que a interdição de uma fazenda no município de Paranhos está ligada à situação legal dos animais ali existentes. "Foram problemas relativos à composição do rebanho, não uma questão sanitária. Mesmo assim, fizemos uma avaliação do gado", explica. Segundo ele, a interdição virou "caso de polícia", investigado pelo Departamento de Operações de Fronteira da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.
Apesar do registro de alguns episódios na região Norte, Jamil Gomes de Souza informa que a situação da febre aftosa no país é favorável e que esses episódios já eram casos esperados. O coordenador acrescenta que diferentes ações serão implementadas neste ano pelo Ministério para erradicar a aftosa no Brasil: "Estamos desenvolvendo e implementando ações e serviços de defesa sanitária animal, com o objetivo de aumentar os níveis de vacinação. Após esse passo, em curto espaço de tempo, poderemos considerar erradicada a aftosa na região".
Em 2005, R$ 65,30 milhões serão destinados à erradicação da febre aftosa. Para Jamil Gomes, a verba deve atender duas necessidades: erradicar e manter. Ele enfatiza ainda a importância de aplicar bem esses recursos, "para que nós tenhamos condições de dar as garantias sanitárias que nossos compradores exigem".
Em dezembro, a suspeita de um foco de febre aftosa no município de Paranhos (MS), na fronteira com o Paraguai, gerou uma série de especulações no mercado internacional. Como resultado dessa suspeita, a Austrália suspendeu a compra de carne do Brasil. A denúncia foi feita pelo secretário estadual de Produção e Turismo do Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira, que admitiu a existência de um foco de febre aftosa na cidade.
De acordo com o coordenador de Programas Sanitários do Departamento de Defesa Animal do Ministério da Agricultura, Jamil Gomes de Souza, "esse episódio terminou bem". O laudo confirma que "todas as análises feitas com o material enviado no dia 21 de dezembro deram resultado negativo". O exame das amostras – Probang – é feito em três fases e todas confirmaram o resultado negativo. Segundo o laudo, o resultado dos exames realizados anteriormente teria acusado a existência do vírus da aftosa devido a uma reação provocada pela vacinação do gado no mês de novembro.
Jamil Gomes de Souza ressalta que a interdição de uma fazenda no município de Paranhos está ligada à situação legal dos animais ali existentes. "Foram problemas relativos à composição do rebanho, não uma questão sanitária. Mesmo assim, fizemos uma avaliação do gado", explica. Segundo ele, a interdição virou "caso de polícia", investigado pelo Departamento de Operações de Fronteira da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.
Apesar do registro de alguns episódios na região Norte, Jamil Gomes de Souza informa que a situação da febre aftosa no país é favorável e que esses episódios já eram casos esperados. O coordenador acrescenta que diferentes ações serão implementadas neste ano pelo Ministério para erradicar a aftosa no Brasil: "Estamos desenvolvendo e implementando ações e serviços de defesa sanitária animal, com o objetivo de aumentar os níveis de vacinação. Após esse passo, em curto espaço de tempo, poderemos considerar erradicada a aftosa na região".
Em 2005, R$ 65,30 milhões serão destinados à erradicação da febre aftosa. Para Jamil Gomes, a verba deve atender duas necessidades: erradicar e manter. Ele enfatiza ainda a importância de aplicar bem esses recursos, "para que nós tenhamos condições de dar as garantias sanitárias que nossos compradores exigem".
Fonte:
ABR
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361114/visualizar/
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