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É menino o cidadão chinês 1,3 bilhão
Pequim - Ele nasceu aos dois segundos desta madrugada, no Hospital Maternidade de Pequim, informa a agência oficial de notícias chinesa Xinhua. O pai é funcionário da Air China, a mãe trabalha na subsidiária chinesa da Shell. O pequeno chegou com 3,66 quilos, mede 52 centímetros e passa bem. Segundo estatísticas oficiais, com este nascimento a população chinesa agora é de 1,3 bilhão de pessoas.
País mais populoso do mundo, a China atinge esta cifra populacional em meio a críticas de especialistas em reprodução humana à chamada "política do filho único", desencadeada há 30 ano para frear o dramático crescimento demográfico e favorecer a economia e a produtividade nacional. Graças a essa política, que reduziu o ritmo de crescimento demográfico para 0,57% ao ano, a China chegou aos 1,3 bilhão de habitantes com quatro anos de atraso em relação ao que era previsto.
Mas, o controle populacional adotado, segundo Pequim, para fazer frente a problemas econômicos e de abastecimento de energia e alimentos, está produzindo efeitos indesejados. Pois, persistindo as atuais restrições, a China terá em 2050 mais de 400 milhões de anciões, um fardo perigoso e talvez insuportável para um país com um sistema de seguridade social que, além de ineficiente, quase não existe.
Ademais, a tradicional preferência por meninos banalizou, nas últimas três décadas, o aborto seletivo de meninas. Por conta disso, hoje no país a proporção é de 119 homens para cada 100 mulheres, a mais alta do mundo. Essa desproporcionalidade deve produzir uma incrível quantidade de solteirões e desencadear o tráfico massivo de mulheres, para aliviar a solidão deles.
Especialistas chineses estão sugerindo a abolição da política do filho único e a permissão, a partir de 2010, a cada família de ter dois filhos. Mas, a Comissão Estatal de Planejamento Familiar já anunciou: o controle da natalidade será mantido, para evitar "a obstrução do desenvolvimento econômico e social do país".
País mais populoso do mundo, a China atinge esta cifra populacional em meio a críticas de especialistas em reprodução humana à chamada "política do filho único", desencadeada há 30 ano para frear o dramático crescimento demográfico e favorecer a economia e a produtividade nacional. Graças a essa política, que reduziu o ritmo de crescimento demográfico para 0,57% ao ano, a China chegou aos 1,3 bilhão de habitantes com quatro anos de atraso em relação ao que era previsto.
Mas, o controle populacional adotado, segundo Pequim, para fazer frente a problemas econômicos e de abastecimento de energia e alimentos, está produzindo efeitos indesejados. Pois, persistindo as atuais restrições, a China terá em 2050 mais de 400 milhões de anciões, um fardo perigoso e talvez insuportável para um país com um sistema de seguridade social que, além de ineficiente, quase não existe.
Ademais, a tradicional preferência por meninos banalizou, nas últimas três décadas, o aborto seletivo de meninas. Por conta disso, hoje no país a proporção é de 119 homens para cada 100 mulheres, a mais alta do mundo. Essa desproporcionalidade deve produzir uma incrível quantidade de solteirões e desencadear o tráfico massivo de mulheres, para aliviar a solidão deles.
Especialistas chineses estão sugerindo a abolição da política do filho único e a permissão, a partir de 2010, a cada família de ter dois filhos. Mas, a Comissão Estatal de Planejamento Familiar já anunciou: o controle da natalidade será mantido, para evitar "a obstrução do desenvolvimento econômico e social do país".
Fonte:
AE-AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361128/visualizar/
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