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Internacional
Quinta - 06 de Janeiro de 2005 às 07:53

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Jacarta - Com um minuto de silêncio em memória aos milhares de mortos, começou nesta quinta-feira em Jacarta, na Indonéisa, a conferência internacional para avaliar as conseqüências do maremoto do dia 26 de dezembro, que atingiu 11 países, e discutir formas de distribuição da ajuda vinda de todas as partes do mundo às vítimas da tragédia.

O presidente da Indonéisa, Susilo Bambang Yudhoyono, agradeceu a ajuda oferecida por pelo menos 30 nações e enfatizou a urgência da cooperação internacional para a reconstrução dos países afetados. "Tem que ser feito um grande esforço" disse Yudhoyono, ressaltando que a pior conseqüência da catástrofe é o elevado número de crianças órfãs e mortas.

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, lamentou o fato de que nunca se saberá com exatidão o número de homens, mulheres e crianças que morreram em 26 de dezembro e nos dias posteriores.

Estão presentes à cúpula o secretário de Estado americano, Colin Powell; o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, e o presidente do Banco Mundial James Wolfensohn.

Também se encontram em Jacarta os primeiros-ministros da China, Wen Jiabao; da Coréia do Sul, Lee Hae-chan; do Japão, Junichiro Koizimu, e Austrália, John Howard, entre outros líderes mundiais.

Até a véspera da reunião de cúpula a ajuda prometida pela comunidade internacional somava mais de US$ 4 bilhões. A Austrália se comprometeu em ajudar com US$ 810 milhões; a Alemanha com US$ 674 milhões, e o Japão com US$ 500 milhões.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram uma ajuda de US$ 350 milhões, quantia, de acordo com cálculo feito pelo blog politicamente correto Pseudorandon, eqüivalente a pouco mais de 42 horas dos gastos feitos pelo país na guerra do Iraque.




Fonte: AE-AP

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