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Empresa americana paga US$ 250 milhões pela Dixie Toga
São Paulo - A empresa norte-americana Bemis Corporation Inc., uma das maiores fabricantes de embalagens do mundo, comprou nesta quarta-feira a brasileira Dixie Toga S.A., líder do setor na América Latina, por US$ 250 milhões. Na operação, a Bemis adquiriu 92,27% das ações ordinárias com direito a voto da Dixie Toga e 14,24% das ações preferenciais sem direito a voto. Com isso a empresa americana terá 64,44% das ações da brasileira. O valor da compra pode aumentar ou diminuir em US$ 6 milhões, dependendo do desempenho financeiro da Dixie Toga em 2005.
A Bemis e a Dixie Toga já mantinham uma associação desde 1998 na empresa Itap/Bemis, produtora de embalagens flexíveis. A Bemis tinha 45% de participação no negócio. Segundo o vice-presidente-executivo da Bemis, Henry Theisen, nada mudará na operação brasileira. A diretoria será mantida e não haverá nenhum processo de reestruturação. O presidente da Dixie, Walter Schalka, permanecerá no comando da empresa.
Com a compra, Sérgio Haberfeld, presidente do Conselho Administrativo, detentor da maioria das ações e neto do fundador, deixa a empresa. Também vendem suas participações as famílias Klabin e Schalka. A Bemis, por sua vez, fortalece sua posição no mercado de embalagens na América do Sul. A Dixie Toga deve transformar sua operação numa plataforma para todo continente. "Nosso objetivo é focar principalmente o mercado sul-americano. Vamos trazer novas tecnologias e novos produtos para a região", explicou Gene Wulf, vice-presidente-financeiro da Bemis, um colosso com 52 fábricas em 9 países e um faturamento médio anual de US$ 2,6 bilhões.
A Dixie Toga nasceu há dez anos com a fusão de duas empresas. A Dixie Lalekla, fundada em 1945 pela família Klabin, uma das maiores produtoras brasileiras de potes de iogurte, margarina e descartáveis, e a Toga, uma das líderes no setor de embalagens flexíveis e semi-rígidas na América Latina, fundada em 1935 pela família Haberfeld. A partir da fusão, a empresa iniciou um processo de expansão com construção de unidades, aquisições e associações. O motivo para venda da Dixie Toga, segundo Haberfeld, foi basicamente o fato de que a oferta da Bemis era um ótima oportunidade.
"Vendi a empresa por três motivos: o valor foi bom, a empresa que comprou vai manter o negócio e porque eu não tinha mais condições para enfrentar um novo processo de ampliação do grupo. Cada etapa dessa demora pelo menos 8 anos e eu não tenho mais idade para encarar esse tipo de desafio", disse o empresário, que tem 61 anos, 40 deles dedicado à empresa. Haberfeld - que também é presidente da Câmara Americana de Comércio - só tem em mente agora aproveitar a vida, viajar, e passar mais tempo com a mulher, os dois filhos e o neto.
A Bemis e a Dixie Toga já mantinham uma associação desde 1998 na empresa Itap/Bemis, produtora de embalagens flexíveis. A Bemis tinha 45% de participação no negócio. Segundo o vice-presidente-executivo da Bemis, Henry Theisen, nada mudará na operação brasileira. A diretoria será mantida e não haverá nenhum processo de reestruturação. O presidente da Dixie, Walter Schalka, permanecerá no comando da empresa.
Com a compra, Sérgio Haberfeld, presidente do Conselho Administrativo, detentor da maioria das ações e neto do fundador, deixa a empresa. Também vendem suas participações as famílias Klabin e Schalka. A Bemis, por sua vez, fortalece sua posição no mercado de embalagens na América do Sul. A Dixie Toga deve transformar sua operação numa plataforma para todo continente. "Nosso objetivo é focar principalmente o mercado sul-americano. Vamos trazer novas tecnologias e novos produtos para a região", explicou Gene Wulf, vice-presidente-financeiro da Bemis, um colosso com 52 fábricas em 9 países e um faturamento médio anual de US$ 2,6 bilhões.
A Dixie Toga nasceu há dez anos com a fusão de duas empresas. A Dixie Lalekla, fundada em 1945 pela família Klabin, uma das maiores produtoras brasileiras de potes de iogurte, margarina e descartáveis, e a Toga, uma das líderes no setor de embalagens flexíveis e semi-rígidas na América Latina, fundada em 1935 pela família Haberfeld. A partir da fusão, a empresa iniciou um processo de expansão com construção de unidades, aquisições e associações. O motivo para venda da Dixie Toga, segundo Haberfeld, foi basicamente o fato de que a oferta da Bemis era um ótima oportunidade.
"Vendi a empresa por três motivos: o valor foi bom, a empresa que comprou vai manter o negócio e porque eu não tinha mais condições para enfrentar um novo processo de ampliação do grupo. Cada etapa dessa demora pelo menos 8 anos e eu não tenho mais idade para encarar esse tipo de desafio", disse o empresário, que tem 61 anos, 40 deles dedicado à empresa. Haberfeld - que também é presidente da Câmara Americana de Comércio - só tem em mente agora aproveitar a vida, viajar, e passar mais tempo com a mulher, os dois filhos e o neto.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361156/visualizar/
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