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Risco país tem alta de 4,56%
São Paulo - O risco país teve forte alta nesta quarta-feira de 4,56% e atingiu 413 pontos-base por causa da perspectiva de manutenção do aperto monetário nos Estados Unidos e da recomendação do Crédit Suisse First Boston (CSFB) para que seus clientes reduzam posições no mercado da dívida emergente, depois dos ganhos obtidos em 2004. O C-Bond fechou estável, vendido com ágio de 1,125%.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgou a ata de sua última reunião, dando a entender que o juro básico continuará a subir. Isso provocou o aumento dos juros pagos pelos títulos do Tesouro americano, fazendo muitos fundos de investimento abrirem mão de papéis da dívida de países emergentes, principalmente os brasileiros. Hoje, o fenômeno se repetiu. Para completar, o CSFB cortou o peso do Brasil em sua carteira de bônus emergentes de "overweight" (acima da média de mercado) para "neutro".
O Banco Central aproveitou o enfraquecimento do dólar à tarde para comprar moeda americana e dar sustentação aos preços. Depois de subir até R$ 2,735 (1,30%) de manhã, num ajuste ao tom conservador da ata do Fed, o comercial chegou à mínima de R$ 2,697 (-0,11%) à tarde. A queda refletiu o fluxo comercial e financeiro positivo, o enfraquecimento da moeda americana ante o euro no mercado externo e a subida do risco Brasil. Após o leilão do BC, o dólar retomou a alta. Ele acumula valorização de 2,03% nos 3 primeiros dias úteis de janeiro. Ao longo do ano passado, o comercial perdeu 8,58%.
Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgou a ata de sua última reunião, dando a entender que o juro básico continuará a subir. Isso provocou o aumento dos juros pagos pelos títulos do Tesouro americano, fazendo muitos fundos de investimento abrirem mão de papéis da dívida de países emergentes, principalmente os brasileiros. Hoje, o fenômeno se repetiu. Para completar, o CSFB cortou o peso do Brasil em sua carteira de bônus emergentes de "overweight" (acima da média de mercado) para "neutro".
O Banco Central aproveitou o enfraquecimento do dólar à tarde para comprar moeda americana e dar sustentação aos preços. Depois de subir até R$ 2,735 (1,30%) de manhã, num ajuste ao tom conservador da ata do Fed, o comercial chegou à mínima de R$ 2,697 (-0,11%) à tarde. A queda refletiu o fluxo comercial e financeiro positivo, o enfraquecimento da moeda americana ante o euro no mercado externo e a subida do risco Brasil. Após o leilão do BC, o dólar retomou a alta. Ele acumula valorização de 2,03% nos 3 primeiros dias úteis de janeiro. Ao longo do ano passado, o comercial perdeu 8,58%.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361159/visualizar/
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