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Varig ameaça reduzir rotas caso governo não ajude a empresa
O presidente da Varig, Carlos Wilson, ameaçou nesta quarta-feira reduzir parte de suas rotas, consideradas menos rentáveis, caso uma solução para a crise financeira que afeta a companhia aérea não saia logo. O governo vem estudando uma espécie de pacote para a empresa e o setor.
"Se as dificuldades persistirem, a Varig vai emagrecer... Vai evitar atender mercados menos lucrativos", afirmou Wilson, ao deixar encontro com o ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), classificado por ele apenas como uma "visita de cortesia".
Atualmente, a Varig voa para 110 cidades. Para o exterior, a companhia voa diretamente para 27 lugares em 18 países, de acordo com informações no site da empresa. A dívida da companhia aérea é de US$ 1,8 bilhão, sendo mais da metade com o governo, e o patrimônio líquido negativo beira os R$ 7 bilhões.
Wilson disse ainda que, com esse possível "emagrecimento", será difícil a Varig continuar atendendo o governo federal em questões internacionais, como o tsunami que devastou diversos países asiáticos. Segundo ele, foi utilizado um avião da Varig para enviar alimentos do Brasil à região.
A pressão do presidente da Varig acontece no momento em que o governo busca uma alternativa para a empresa e para o setor, com liderança sobretudo do Ministério da Defesa. O ministro da pasta e vice-presidente da República, José Alencar, pediu que seja analisada a proposta de converter as dívidas da Varig em ações, o que tornaria os credores em acionistas.
Mas não existe nada definido ainda e, mesmo dentro do governo, existem fortes divergências sobre o que deve ser feito. Há defensores de que haja encontro de contas, já que a Varig ganhou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma ação de cerca de R$ 2 bilhões contra a União.
"A nossa esperança é fazer um encontro de contas," afirmou Wilson.
Segundo ele, a interlocução com o Ministério da Defesa está melhor e mais frequente, mas evitou fazer previsões sobre quando a ajuda será definida.
"Se as dificuldades persistirem, a Varig vai emagrecer... Vai evitar atender mercados menos lucrativos", afirmou Wilson, ao deixar encontro com o ministro Aldo Rebelo (Coordenação Política), classificado por ele apenas como uma "visita de cortesia".
Atualmente, a Varig voa para 110 cidades. Para o exterior, a companhia voa diretamente para 27 lugares em 18 países, de acordo com informações no site da empresa. A dívida da companhia aérea é de US$ 1,8 bilhão, sendo mais da metade com o governo, e o patrimônio líquido negativo beira os R$ 7 bilhões.
Wilson disse ainda que, com esse possível "emagrecimento", será difícil a Varig continuar atendendo o governo federal em questões internacionais, como o tsunami que devastou diversos países asiáticos. Segundo ele, foi utilizado um avião da Varig para enviar alimentos do Brasil à região.
A pressão do presidente da Varig acontece no momento em que o governo busca uma alternativa para a empresa e para o setor, com liderança sobretudo do Ministério da Defesa. O ministro da pasta e vice-presidente da República, José Alencar, pediu que seja analisada a proposta de converter as dívidas da Varig em ações, o que tornaria os credores em acionistas.
Mas não existe nada definido ainda e, mesmo dentro do governo, existem fortes divergências sobre o que deve ser feito. Há defensores de que haja encontro de contas, já que a Varig ganhou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma ação de cerca de R$ 2 bilhões contra a União.
"A nossa esperança é fazer um encontro de contas," afirmou Wilson.
Segundo ele, a interlocução com o Ministério da Defesa está melhor e mais frequente, mas evitou fazer previsões sobre quando a ajuda será definida.
Fonte:
Reuters Investor
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361174/visualizar/
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