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Até 1 milhão de iraquianos vão votar de outro país
Até 1 milhão de pessoas de origem iraquiana pelo mundo podem participar das eleições nacionais do Iraque, no final deste mês, informou hoje um funcionário envolvido na organização do pleito.
Peter Erben, da Organização Internacional para a Migração (OIM), com sede em Genebra, disse em entrevista coletiva que cerca de 250 mil pessoas podem votar na Síria, 230 mil nos Estados Unidos e 150 mil na Grã-Bretanha. As eleições vão decidir o Parlamento interino que vai redigir a Constituição do país.
"Estamos planejando seções eleitorais em 14 países", disse Erben, que dirige o Programa de Votação Fora do País do IOM, entidade criada fora do sistema da ONU em 1951 para ajudar pessoas que fugiam do comunismo na Europa Oriental.
O governo interino do Iraque e os Estados Unidos insistem que a eleição vai acontecer apesar da violência no país, que pode afastar muitos eleitores das urnas. Todos os iraquianos que tenham completado 18 anos até 1 de janeiro podem votar - devem ser 15 dos 26 milhões de habitantes.
Erben disse que as cifras sobre o possível eleitorado em cada um dos 14 países são estimativas extra-oficiais baseadas em informações de embaixadas e consulados iraquianos, serviços nacionais de migração e entidades que auxiliam refugiados.
"Ninguém pode ter certeza de quantos iraquianos existem em lugar algum. Quando começarmos o registro, a partir de 17 de janeiro, teremos uma idéia melhor", afirmou o funcionário, que recentemente criou uma operação similar para ajudar refugiados afegãos a votarem para presidente.
As urnas no exterior vão funcionar entre os dias 28 e 30 de janeiro. Nos EUA, haverá seções eleitorais em Chicago, Detroit, Los Angeles, Nashville e Washington. Na Grã-Bretanha, elas serão instaladas em Londres, Manchester e Glasgow. Na Síria, todos os eleitores precisarão ir a Damasco. Na Jordânia, onde supostamente há 180 mil iraquianos, a votação vai acontecer em Amã.
Também haverá votação na Austrália (onde supostamente há cerca de 56 mil possíveis eleitores), Canadá (25 mil), Dinamarca (15 mil), França (6 mil), Alemanha (56 mil), Irã (81 mil), Holanda (33 mil), Suécia (37 mil), Turquia (28 mil) e Emirados Árabes Unidos (65 mil).
Erben disse que a operação foi orçada em US$ 92 milhões, bancados pelo governo iraquiano. A operação foi criada a pedido da Comissão Eleitoral Independente do Iraque.
Segundo ele, a segurança nas seções eleitorais no exterior será feita em cooperação com as polícias dos 14 países. Veículos serão proibidos de se aproximar dos locais, e os eleitores serão revistados.
Ele afirmou que qualquer pessoa que puder apresentar pelo menos dois documentos provando o nascimento no Iraque poderá votar, mesmo que já tenha assumido outra nacionalidade.
Peter Erben, da Organização Internacional para a Migração (OIM), com sede em Genebra, disse em entrevista coletiva que cerca de 250 mil pessoas podem votar na Síria, 230 mil nos Estados Unidos e 150 mil na Grã-Bretanha. As eleições vão decidir o Parlamento interino que vai redigir a Constituição do país.
"Estamos planejando seções eleitorais em 14 países", disse Erben, que dirige o Programa de Votação Fora do País do IOM, entidade criada fora do sistema da ONU em 1951 para ajudar pessoas que fugiam do comunismo na Europa Oriental.
O governo interino do Iraque e os Estados Unidos insistem que a eleição vai acontecer apesar da violência no país, que pode afastar muitos eleitores das urnas. Todos os iraquianos que tenham completado 18 anos até 1 de janeiro podem votar - devem ser 15 dos 26 milhões de habitantes.
Erben disse que as cifras sobre o possível eleitorado em cada um dos 14 países são estimativas extra-oficiais baseadas em informações de embaixadas e consulados iraquianos, serviços nacionais de migração e entidades que auxiliam refugiados.
"Ninguém pode ter certeza de quantos iraquianos existem em lugar algum. Quando começarmos o registro, a partir de 17 de janeiro, teremos uma idéia melhor", afirmou o funcionário, que recentemente criou uma operação similar para ajudar refugiados afegãos a votarem para presidente.
As urnas no exterior vão funcionar entre os dias 28 e 30 de janeiro. Nos EUA, haverá seções eleitorais em Chicago, Detroit, Los Angeles, Nashville e Washington. Na Grã-Bretanha, elas serão instaladas em Londres, Manchester e Glasgow. Na Síria, todos os eleitores precisarão ir a Damasco. Na Jordânia, onde supostamente há 180 mil iraquianos, a votação vai acontecer em Amã.
Também haverá votação na Austrália (onde supostamente há cerca de 56 mil possíveis eleitores), Canadá (25 mil), Dinamarca (15 mil), França (6 mil), Alemanha (56 mil), Irã (81 mil), Holanda (33 mil), Suécia (37 mil), Turquia (28 mil) e Emirados Árabes Unidos (65 mil).
Erben disse que a operação foi orçada em US$ 92 milhões, bancados pelo governo iraquiano. A operação foi criada a pedido da Comissão Eleitoral Independente do Iraque.
Segundo ele, a segurança nas seções eleitorais no exterior será feita em cooperação com as polícias dos 14 países. Veículos serão proibidos de se aproximar dos locais, e os eleitores serão revistados.
Ele afirmou que qualquer pessoa que puder apresentar pelo menos dois documentos provando o nascimento no Iraque poderá votar, mesmo que já tenha assumido outra nacionalidade.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361178/visualizar/
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