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Acompanhante de franceses seqüestrados acusa soldados de tortura
O acompanhante dos dois jornalistas franceses que permaneceram quatro meses nas mãos de seqüestradores no Iraque, o sírio Mohammed Al Yundi, acusou militares americanos de tê-lo torturado depois de sua libertação pelos seqüestradores, em novembro passado, na cidade de Faluja.
Al-Yundi entrou ontem, terça-feira, com uma ação num tribunal de Paris contra o general John Sattler, comandante americano da Infantaria da Marinha em Faluja e outros por "torturas e maus tratos".
Hoje, acompanhado de seu advogado Jacques Verges, o sírio descreveu à imprensa os maus tratos que teria sofrido no Iraque.
Al-Yundi disse que por três vezes foi submetido por soldados a simulações de execução e que recebeu descargas elétricas em interrogatórios.
Perguntado por que não processa seus seqüestradores, o sírio disse que eles não o tinham ameaçado nem torturado e acrescentou que eram "resistentes que tinham o direito de defender seu país", o que não é o caso das tropas americanas, que "o ocupam ilegalmente".
Al-Yundi tinha sido seqüestrado juntamente com os dois jornalistas franceses Christian Chesnot e George Malbrunot no dia 20 de agosto quando viajavam de Bagdá para Najaf.
Ele foi separado dos dois jornalistas após duas semanas. Seus seqüestradores do "Exército Islâmico no Iraque" o mantiveram em cativeiro até a ofensiva dos EUA contra Faluja.
Al-Yundi foi encontrado em 11 de novembro passado em Faluja pelas tropas americanas, que o detiveram até o dia 17. Três dias depois, ele chegou à França.
O advogado de Al Yundi entrou com uma "acusação particular". Embora este tipo de ação geralmente leve à abertura de uma investigação judicial, não há certeza de que a justiça francesa seja competente, já que ele não é um cidadão francês e os fatos denunciados ocorreram no exterior.
Verges afirmou que, como seu cliente tem status de refugiado, deve se beneficiar dos mesmos direitos que os cidadãos franceses neste tipo de casos.
Al-Yundi entrou ontem, terça-feira, com uma ação num tribunal de Paris contra o general John Sattler, comandante americano da Infantaria da Marinha em Faluja e outros por "torturas e maus tratos".
Hoje, acompanhado de seu advogado Jacques Verges, o sírio descreveu à imprensa os maus tratos que teria sofrido no Iraque.
Al-Yundi disse que por três vezes foi submetido por soldados a simulações de execução e que recebeu descargas elétricas em interrogatórios.
Perguntado por que não processa seus seqüestradores, o sírio disse que eles não o tinham ameaçado nem torturado e acrescentou que eram "resistentes que tinham o direito de defender seu país", o que não é o caso das tropas americanas, que "o ocupam ilegalmente".
Al-Yundi tinha sido seqüestrado juntamente com os dois jornalistas franceses Christian Chesnot e George Malbrunot no dia 20 de agosto quando viajavam de Bagdá para Najaf.
Ele foi separado dos dois jornalistas após duas semanas. Seus seqüestradores do "Exército Islâmico no Iraque" o mantiveram em cativeiro até a ofensiva dos EUA contra Faluja.
Al-Yundi foi encontrado em 11 de novembro passado em Faluja pelas tropas americanas, que o detiveram até o dia 17. Três dias depois, ele chegou à França.
O advogado de Al Yundi entrou com uma "acusação particular". Embora este tipo de ação geralmente leve à abertura de uma investigação judicial, não há certeza de que a justiça francesa seja competente, já que ele não é um cidadão francês e os fatos denunciados ocorreram no exterior.
Verges afirmou que, como seu cliente tem status de refugiado, deve se beneficiar dos mesmos direitos que os cidadãos franceses neste tipo de casos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/361181/visualizar/
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