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Internacional
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 19:47

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Jacarta - A Austrália prometeu US$ 810 milhões para o esforço de ajuda às vítimas do tsunami no sul da Ásia. Este é o maior montante oferecido por um governo até agora, superando os US$ 674 milhões comprometidos pela Alemanha. Amanhã ocorre uma reunião de nações doadoras para tratar da catástrofe.

Esse surto de generosidade, no entanto, levanta a questão de se os países ricos não estariam usando a tragédia como instrumento numa disputa por influência mundial. Perguntado sobre a corrida às doações na véspera da conferência internacional, o chefe de ajuda humanitária da ONU, Jan Egeland, respondeu: "Eu prefiro ver compaixão competitiva a não ver nenhuma compaixão". Egeland havia causado mal-estar no governo dos EUA ao criticar as doações iniciais dos países ricos, declarando-as "estreitas".

No entanto, o comissário da União Européia para desenvolvimento e ajuda humanitária, Louis Michel, pediu que os doadores não se envolvam numa disputa pessoal. "Temos de ser cuidadosos e não participar de um concurso de beleza", disse.

As ofertas feitas hoje por Austrália e Alemanha elevam o total comprometido com a ajuda às vítimas do tsunami a mais de US$ 3 bilhões, a serem partilhados entres os 11 países atingidos pelas ondas gigantes de 26 de dezembro.





Fonte: AP

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