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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Janeiro de 2005 às 15:34

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Peritos avaliaram os estragos provocados pela rebelião no Presídio Regional Pascoal Ramos. O estrago maior ocorreu na parte administrativa da ala estadual do presídio, onde funcionam as enfermarias e é feito o atendimento médico-odontológico aos reeducandos.

Na ala federal do Presídio Pascoal Ramos foram depredadas as instalações hidráulicas, de energia elétrica, portas e janelas. A parte das celas, segundo o secretário em exercício de Justiça e Segurança Pública, coronel Élcio Hardoim, não foram afetadas.

Hardoim determinou a realização de uma avaliação minuciosa sobre os estragos na ala federal a fim de que o governo federal seja avisado. Segundo ele, um laudo será encaminhado ao Governo Federal para que sejam tomadas as medidas que se fizerem necessárias.

A polícia militar logo após o motim iniciou a operação "pente-fino" dentro do presídio. Mais de 100 homens participaram da revista. Até o momento foram encontrados pelo menos três celulares e drogas. A PM continuará procurando possíveis armas. Isso porque durante a rebelião, que durou cerca de 22 horas, foram avistadas quatro armas com os presos. Duas delas foram entregues à policia no momento em que os presos se renderam.

O secretário em exercício, coronel Élcio Hardoim, voltou a afirmar com relação às reivindicações e denuncias feitas pelos presos com relação a maus tratamentos, por exemplo, e outras serão avaliadas e serão abertos procedimentos administrativos para investigar.

Desde 2002, quando o Presídio Regional Pascoal Ramos foi reinaugurado, esta foi a primeira rebelião na unidade prisional.

Reivindicações

Os presos acusaram a administração de maus tratos e pediram melhora nas refeições, banho de sol, revisão das penas e nos serviços médicos- odontológicos (setor depredado durante ação).

(Com Secom)




Fonte: Da Redação

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